DE NOVA YORK

Andy Roddick conquistou o Aberto dos EUA após uma campanha marcada por críticas e por aces -exatos 123, quase o dobro dos 67 conseguidos por seu adversário na decisão, Juan Carlos Ferrero.
Só na final foram 23, três deles nos últimos três pontos do jogo. Ferrero não conseguiu nenhuma quebra. "Quando ele serve bem, é muito difícil. Você precisa sacar tão bem quanto ele para ir a um tie-break", testemunhou o espanhol, que disse nunca ter tido que jogar tão no fundo da quadra.
"Eu estava forçando-o a rebater dez pés [pouco mais que três metros] atrás do fundo da quadra, [o que me dava] uma chance maior", disse Roddick.
O americano chegou ao título em Nova York após uma campanha com altos e baixos. Foi criticado pelo croata Ivan Ljubicic por passar o jogo pedindo o apoio do público, como se estivesse na Copa Davis. Outro adversário, o argentino David Nalbandian, apontou que a arbitragem o favorecia. Roddick, claro, vê as coisas por outro ângulo. "Acho que joguei muito."
Com a vitória, ele manterá a liderança na Corrida dos Campeões (que conta apenas os torneios disputados desde janeiro). Mas Ferrero aparecerá hoje em primeiro no ranking de entradas (que abraça as últimas 52 semanas do circuito). (RD)


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