São Paulo, quarta-feira, 08 de setembro de 2010 |
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TOSTÃO Corrido e feio
A cada rodada do Campeonato Brasileiro, surgem novas teses, que derrubam as anteriores. As últimas são de que Conca e Deco não dão certo juntos e que o Fluminense só vai bem se jogar com três zagueiros. O futebol é quase sempre analisado somente pelos resultados. Por causa do equilíbrio, as vitórias no Brasileirão estão próximas das derrotas. O Fluminense vai perder várias vezes, com qualquer escalação ou esquema tático. Surpresa seria se o time se mantivesse muito à frente dos concorrentes. Regulares são apenas os que não saem lá de baixo, como o Atlético-MG. Maurício Fonseca, do jornal "O Globo", mostrou em uma reportagem com opiniões importantes de Mano Menezes, Parreira e do comentarista Júnior, que o futebol brasileiro está mais corrido e que os jogadores que chegam de fora, mesmo os da Europa, encontram muitas dificuldades. Os atletas estranham também a pesada carga de treinamentos. Isso já acontece há mais tempo. Com o futebol mais corrido, diminuem os espaços e aumentam o número de faltas, algumas violentas, e de contusões. Os gramados ruins contribuem mais ainda. O futebol fica mais feio. Dribladores, como Neymar, dominam a bola e são atropelados. Ele sofreu nove faltas contra o Avaí. Antes, a palavra da moda era "pegada". Os brucutus, por não saberem jogar futebol, confundiam marcação por pressão com trombada. Hoje, a palavra entre os treinadores é "diminui", que, na prática, é a mesma coisa. Os jogadores diminuem tanto os espaços, que a marcação é colada, no corpo. Os técnicos e os marcadores não têm intenção de usar a violência. Porém o jogo é tão corrido e a marcação, tão de perto, que é inevitável. Muitos comentaristas dizem que o jogo foi intenso. Qualquer vibrante pelada é um jogaço. É preciso também vender mais pacotes de pay-per-view. PAPO FURADO Quanto mais leio e escuto declarações de Ricardo Teixeira, do ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., de Lula e dos dirigentes de Corinthians e São Paulo, menos sei a verdade sobre o novo estádio do Corinthians, o motivo principal de o Morumbi ter sido descartado, onde será o jogo de inauguração da Copa de 2014, porque a construção do estádio do Corinthians vai ser muito mais barata que a dos estádios públicos e outras coisas. Nada é transparente. É muito papo furado. Pensam uma coisa e falam outra, de acordo com as conveniências. Texto Anterior: Recorde de público espera os paulistas Próximo Texto: A rodada: Contra o Ceará, Flu busca vitória depois de três rodadas Índice |
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