"Se eu quisesse ser milionário, teria ido para o Chelsea", afirma o atacante do Santos

LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

Cinco dias depois, Neymar finalmente se defendeu de sua última polêmica.
Na semana passada, após a vitória sobre o Avaí, o atacante foi acusado pelo técnico Antônio Lopes de provocar seus jogadores. "Ele disse que era milionário e podia tudo", afirmou o treinador.
Durante a partida, em um lance com a bola parada, Neymar deu um chapéu no volante Marcinho Guerreiro, em lance semelhante ao que aplicou no zagueiro Chicão, do Corinthians, no Campeonato Paulista.
Ontem, o santista negou as provocações e se mostrou irritado com as declarações de Lopes. "Ele se precipitou, não falaria isso nem pra minha irmã. Se quisesse ser milionário, eu teria ido para o Chelsea", rebateu.
Logo após o jogo, Neymar foi defendido por seus companheiros. Ontem foi a vez da diretoria replicar os argumentos a favor do jogador.
"É preciso cuidado para que não ocorra uma inversão de valores. Essa forma irreverente do Neymar é tanto dentro como fora de campo", disse o diretor de futebol do Santos, Pedro Conceição.
"Ele sofre 20% das faltas do time. Pior seria se ele respondesse com a mesma violência de que é vítima."
Conceição também atacou Lopes. "É uma polêmica desnecessária, fruto de declaração irresponsável", afirmou.
Hoje o técnico Dorival Júnior define o companheiro de ataque de Neymar para o jogo de amanhã, contra o Botafogo. Madson pode assumir a vaga de Keirrison, que ainda não empolgou no Santos.


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