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Psicóloga faz
parte dos planos
do treinador
DA REPORTAGEM LOCAL
Caso seja confirmado como
o novo treinador da seleção
brasileira, o técnico Levir Culpi
deverá indicar a contratação de
um psicólogo para trabalhar ao
seu lado na CBF.
Se isso acontecer, ele poderá
provocar um fato inusitado na
entidade. A psicóloga Suzy
Fleury, que esta semana pediu
demissão de seu cargo na seleção, tem chances de ser reconduzida por Culpi.
Ela é a psicóloga preferida do
treinador. A convite de Culpi,
Suzy começou a trabalhar no
São Paulo no início deste ano.
"Acho fundamental o trabalho de um psicólogo numa
equipe de futebol", afirmou o
treinador.
O técnico são-paulino disse
estar sentindo a ausência dela
durante a Copa JH. A comissão
técnica do clube ficou sem os
serviços da psicóloga durante a
Olimpíada. Ela ainda não retomou o seu trabalho com a equipe depois do fracasso da seleção em Sydney.
Suzy teve o seu trabalho colocado em xeque por dirigentes
da CBF que acreditam ter faltado equilíbrio emocional ao time, eliminado na prorrogação
por Camarões. O adversário estava em inferioridade por ter tido dois jogadores expulsos.
No time do São Paulo, Suzy
estaria sendo útil agora principalmente para acompanhar o
atacante França. Após se recuperar de uma contusão no tornozelo esquerdo, o jogador disse não se sentir seguro para voltar a atuar. Ele afirmou ter medo de entrar em divididas e se
machucar de novo.
Para Culpi, parte do problema é psicológico. Sem poder
contar com um profissional na
área, o treinador resolveu adotar a estratégia do "faça você
mesmo" para acabar com o
trauma do atacante.
Na sexta-feira, ele mostraria
ao jogador um estudo feito por
uma fisioterapeuta sobre atletas que se machucam e enfrentam problemas na recuperação. Culpi não soube dizer o
nome da profissional.
Enquanto está fora da equipe, França tem demonstrado
abatimento. "A imprensa passa
a dar menos atenção ao jogador contundido. Ele se sente
desprestigiado", declarou o
técnico, que negou um suposto
desentendimento com França.
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