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Entediante, GP tem apenas um abandono
DE SÃO PAULO
Não foi só a falta de disputas e ultrapassagens
que fizeram do GP Brasil
um programa entediante.
As mais de 72 mil pessoas no autódromo também não tiveram o imponderável como "diversão".
Em quase 40 anos da
etapa brasileira, a corrida
ontem foi a que teve menos quebras ou acidentes.
O único que não terminou foi o italiano Vitantonio Liuzzi, que bateu. Lucas di Grassi não se classificou por não completar o
número mínimo de voltas,
mas foi até o fim.
Até os seis carros das
equipes nanicas, Lotus,
Virgin e Hispania, que no
começo do ano quebravam muito, terminaram.
No resto da década, a
média de abandonos em
Interlagos ficou em sete
por GP. Em 2003, por
exemplo, foram oito acidentes e três abandonos
por problemas mecânicos.
Mais confusas eram as
corridas nos anos 70.
Em 1977, por exemplo,
22 carros largaram e só sete completaram. Foram oito acidentes e sete problemas mecânicos, alguns
impensáveis na F-1 atual,
como superaquecimento
no motor e defeito na ignição.
(CA, MM, PC, SM E TA)
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