São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

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Disputa por banco aquece o pré-jogo

DOS ENVIADOS A BRASÍLIA

A tabela indicava que o Goiás era o mandante do jogo contra o São Paulo, mas, no estádio Bezerrão, a única coisa que confirmava essa condição do time alviverde era o banco de reservas. Mesmo assim, somente depois de muita discussão para conseguir exercer esse seu direito.
O endurecimento do Goiás diante do São Paulo, que se esperava dentro de campo, ocorreu minutos antes do início da partida.
Já contrariados por terem perdido o vestiário número um, que deveria ficar com o mandante, os dirigentes goianos fizeram questão de sentar no banco do mandante -aquele situado próximo a um dos bandeirinhas. O problema é que o São Paulo também se julgava no direito de ocupar o mesmo lugar.
Foi o suficiente para que ocorresse uma cena inusitada no Bezerrão. O time paulista enviou um de seus seguranças para "guardar" o banco.
"Foi ordem vinda de cima. Só posso sair se o São Paulo não quiser mais o banco", disse o segurança.
Os goianos contra-atacaram. Por ordem do diretor administrativo, Marcelo Segurado, membros da delegação do Goiás começaram a ocupar o banco um. "Vai ser a primeira vez que os dois times vão ficar no mesmo banco", ironizou Segurado.
O São Paulo, então, reforçou sua posição com mais seguranças.
A confusão só foi desfeita quando o quarto árbitro entrou no gramado. Nilson Carrijo decretou: "O Goiás ficará com o banco".
Depois que a questão foi decidida a favor dos goianos, os são-paulinos evacuaram o banco e passaram a desdenhar dele.
"Para nós, tanto faz onde ficar", afirmou o superintendente Marco Aurélio Cunha. (PC, PGA E TA)


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