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Disputa por banco aquece o pré-jogo
DOS ENVIADOS A BRASÍLIA
A tabela indicava que o
Goiás era o mandante do
jogo contra o São Paulo,
mas, no estádio Bezerrão,
a única coisa que confirmava essa condição do time alviverde era o banco
de reservas. Mesmo assim,
somente depois de muita
discussão para conseguir
exercer esse seu direito.
O endurecimento do
Goiás diante do São Paulo,
que se esperava dentro de
campo, ocorreu minutos
antes do início da partida.
Já contrariados por terem perdido o vestiário
número um, que deveria
ficar com o mandante, os
dirigentes goianos fizeram
questão de sentar no banco do mandante -aquele
situado próximo a um dos
bandeirinhas. O problema
é que o São Paulo também
se julgava no direito de
ocupar o mesmo lugar.
Foi o suficiente para que
ocorresse uma cena inusitada no Bezerrão. O time
paulista enviou um de
seus seguranças para
"guardar" o banco.
"Foi ordem vinda de cima. Só posso sair se o São
Paulo não quiser mais o
banco", disse o segurança.
Os goianos contra-atacaram. Por ordem do diretor administrativo, Marcelo Segurado, membros
da delegação do Goiás começaram a ocupar o banco
um. "Vai ser a primeira vez
que os dois times vão ficar
no mesmo banco", ironizou Segurado.
O São Paulo, então, reforçou sua posição com
mais seguranças.
A confusão só foi desfeita quando o quarto árbitro
entrou no gramado. Nilson Carrijo decretou: "O
Goiás ficará com o banco".
Depois que a questão foi
decidida a favor dos goianos, os são-paulinos evacuaram o banco e passaram a desdenhar dele.
"Para nós, tanto faz onde ficar", afirmou o superintendente Marco Aurélio Cunha.
(PC, PGA E TA)
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