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Renato pede mais "poderes" para continuar
DA SUCURSAL DO RIO
O técnico do Vasco, Renato Gaúcho, pediu desculpas
aos torcedores do Vasco.
""Fizemos o possível e o impossível, mas infelizmente
não deu. Agora, é ver onde o
clube errou, consertar e voltar a ser grande", disse o treinador, que teve a sua permanência no cargo pedida por
parte da torcida do Vasco.
Ele contou que não conseguiu falar com os jogadores
após a partida. ""Todos ficaram calados. Numa hora dessa, não há muito a dizer.
Acho que o silêncio fala por
todos", afirmou o treinador.
Renato Gaúcho disse que
só ficará no clube se a diretoria lhe der todos os poderes.
""Tenho a minha parcela de
culpa, mas vocês sabem que
tentei evitar a queda do Vasco. Os erros existiram, mas
agora é fechar a boca", afirmou o treinador, que assumiu o cargo em setembro em
substituição a Tita.
""Apesar do resultado, acho
que a minha carreira não sai
arranhada", acrescentou. O
treinador foi o único a participar da entrevista coletiva.
Hostilizado por opositores, o presidente do Vasco,
Roberto Dinamite, preferiu o
silêncio. Desde o primeiro
gol do Vitória, Dinamite era
xingado por aliados de Eurico Miranda na tribuna de
honra. O segundo gol deixou
o clima tenso. A partir daí,
dezenas de torcedores deixaram de assistir ao jogo e passaram a provocar Dinamite.
Eles apontavam o dirigente, que venceu a eleição em
junho, como o responsável
pela queda do time para a segunda divisão. Pouco antes
do final da partida, dezenas
de seguranças foram colocados na tribuna para evitar invasões e agressões.
A Polícia Militar montou
um esquema de segurança de
decisão de campeonato para
a partida em São Januário
-700 homens trabalharam
na operação.
Apesar do reforço do policiamento, a delegação do Vitória teve dificuldade para
entrar no estádio. O ônibus
dos baianos foi apedrejado
pelos vascaínos nos arredores do estádio.
(SR)
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