São Paulo, quinta-feira, 09 de fevereiro de 2006

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Para a coleção
Novas reclamações da cúpula do Palmeiras sobre Leão. Os cartolas dizem que ele exige um contrato individual com a Pirelli para exibir o logo da patrocinadora na camisa. Também estão incomodados porque o técnico não veste o agasalho da Adidas nos jogos. E tem contrato para usar chuteiras da Penalty.

Enrolado
Representantes da Hicks Muse no Brasil obtiveram medida cautelar para impedir que a CBF envie a transferência de Bobô para o Besiktas, da Turquia. Alegam que o negócio foi feito sem sua anuência. A ex-parceira tem direito a 50% da operação.

Aos pedaços
O Corinthians não tinha cassado a liminar até o fechamento desta edição. Se dividir o dinheiro com a Hicks, menos da metade da verba ficará no Parque São Jorge. A MSI tem direito a 20% do que for obtido.

Nova data
Ficou para terça a sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça do Senado em que será votada a Timemania. O projeto, que seria apreciado ontem pela comissão, é um dos primeiros da pauta de votação em plenário.

Caixinha de surpresas
No episódio das camisas são-paulinas sem logo da LG, contra o Marília, a falha só foi descoberta quando funcionários do clube abriram o pacote com o fardamento. Viram que duas tinham o defeito. Em cima da hora, os cartolas avaliaram que a solução era jogar e dar uma bronca na fornecedora depois.

Sala de aula
O departamento de marketing do São Paulo conversa com um parceiro potencial para transformar o Reffis (Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica) do centro de treinamento de Cotia em faculdade. As aulas seriam de medicina esportiva, fisioterapia e educação física.

Na mesa
A FPF já negocia com a Globo a renovação do contrato do Paulista, que acaba no final de 2007. Apresentará dados próprios para justificar pedido de reajuste. Os números serão confrontados com levantamentos da emissora.

Despertar
Reeleito, Marco Polo Del Nero já instituiu uma novidade em sua diretoria. Beto Saad é o novo vice-presidente de Marketing, cargo que estava vago. Ao nomeá-lo, a diretoria pretende incrementar ações no setor.

Irã x Israel
Dono de hotéis cinco estrelas pelo mundo, o israelense que negocia parceria com o Flamengo fez um pedido: não quer seu nome citado, nem comparações com Kia Joorabchian. Acha que a imagem do iraniano se desgastou no Corinthians.

Na geladeira
Negociando com três grupos-dois ingleses e um israelense-, a diretoria do Flamengo admite que deve demorar até um ano para fechar um acordo por causa dos trâmites do clube. Embora otimista, Márcio Braga acha difícil que os valores atinjam patamares vultuosos.

Último passo
Será encaminhado ao gabinete do prefeito José Serra projeto de lei de incentivos fiscais municipais para o esporte. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Vereadores ontem. A Secretaria da Juventude trabalha em projeto semelhante para o Estado.

Torneio da Amizade
Para tentar reunificar o Brasileiro de basquete, a Ulbra, equipe da Nossa Liga, sugeriu um mata-mata entre os oito clubes do Nacional da CBB e oito da NLB. A proposta foi enviada ao presidente da confederação, Gerasime Bozikis, via Carlos Nunes, mandatário da federação gaúcha. Não houve resposta.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Nilton Ferreira, vice do Vila Nova, sobre a tentativa do Vasco de contratar Wando, jogador cujos direitos federativos pertencem ao clube goiano:
- Não queremos parceria ruim. Ainda mais com times do Rio, que não costumam pagar direito os compromissos.

CONTRA-ATAQUE

Ilusão de ótica

Um dos mais famosos managers de boxe da história é Al Certo, de Nova York (EUA), que já teve sob controle muitos pugilistas bons, como o ex-campeão James ""Buddy" McGirt. Certo afirma já ter visto de tudo, tanto dentro como fora dos ringues.
Uma das lutas que mais o deixaram impressionado foi a que um de seus pugilistas, extremamente pegador, surrava o adversário de maneira impiedosa.
Em um determinado momento, Certo não teve muita certeza do que havia visto:
- Após aplicar um forte soco, parecia que meu lutador ia abrir a cabeça do rival. Seu crânio começava a aparecer. Pelo menos, na hora, foi o que eu e todos que viam a luta pensamos.
Pouco depois, tudo foi esclarecido: descobriram que o rival de seu lutador usava peruca, que se deslocou por conta do golpe.


Próximo Texto: Líder, Leão pára na delegacia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.