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São Paulo sai atrás, perde estreante, vira e segura longa invencibilidade
São Paulo 2
Guarantiguetá 1
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O mesclado São Paulo, sem
cinco titulares, não teve vida fácil diante do Guaratinguetá no
Morumbi. Começou perdendo,
viu um goleiro brilhar, perdeu
um estreante em contusão séria, mas virou no segundo tempo e manteve a invencibilidade
que já dura 32 partidas (27 oficiais mais cinco amistosos).
Aos 39min, Marcel, que entrara na etapa final, deu um final feliz a um jogo em que o torcedor são-paulino se irritou e
se desesperou como poucas vezes neste Estadual.
O primeiro tombo em 2007
se insinuou com uma cabeçada
realmente fulminante de Dinei.
Mostrando uma impulsão invejável, o atacante do Guaratinguetá pulou muito alto e superou Rogério, que não teve reação nem culpa no lance.
O São Paulo não se intimidou
e foi para cima. Apostou em
chutes de média distância de
Júnior, que obrigou, em seu segundo disparo à meta da equipe
vermelha, Edson Bastos a fazer
uma defesa muito bonita.
O time, porém, cometia seus
pecadilhos. Ilsinho, chamado
ontem por Dunga para a seleção, chegou a ser criticado por
Souza, devido à sua demora em
cruzar quando chegava à linha
de fundo. E os poucos torcedores no estádio sofriam.
E sofreram mais ainda quando, aos 33min do primeiro tempo, Jorge Wagner, que fazia sua
estréia no São Paulo após obter
aval da Fifa, torceu o tornozelo.
O médico José Sanches ficou
impressionado com o inchaço.
"Preocupa bastante", afirmou.
O meia, que esperou um mês
para estrear pelo clube, foi
substituído pelo atacante Marcel, o que recuou Lenílson.
No final do primeiro tempo,
ainda houve uma bola no travessão de Edson Bastos, chutada pelo zagueiro Edcarlos. E o
Guaratinguetá sobrevivia.
Os problemas pioraram para
o time tricolor quando André
Dias sentiu a coxa e foi substituído por Rafinha, logo no começo do segundo tempo. A
equipe demorou a se reencontrar na partida e sofria para encaixar os ataques.
O empate salvador veio aos
18min do segundo tempo. Em
jogada individual, Souza avançou pelo meio, mirou e vazou
com um tiro de longe um Edson
Bastos até então insuperável.
Depois, Marcel virou a partida, já sob chuva fina. "Ganhamos na marra. Não deu por baixo, foi por cima", disse o técnico
Muricy Ramalho, referindo-se
ao gol da vitória, de cabeça.
Missão tortuosa, mas cumprida, permitindo que o Paulista tenha um novo líder caso o
São Paulo derrote o Santos.
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