São Paulo, sexta-feira, 09 de março de 2007

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Blindado contra elogios, Massa nega favoritismo

Piloto embarca no domingo para a etapa de abertura do Mundial, na Austrália

Após bom desempenho na pré-temporada da F-1, ferrarista diz acreditar que a McLaren, a BMW e a Renault são as maiores ameaças

Gustavo Scatena/Folha Imagem
Felipe Massa concede entrevista em hotel de São Paulo antes de viajar para o GP da Austrália


DA REPORTAGEM LOCAL

Fernando Alonso, Jacques Villeneuve, Flavio Briatore, Bernie Ecclestone, Luca di Montezemolo. Estes são apenas alguns dos nomes que se disseram impressionados com o desempenho de Felipe Massa na pré-temporada ou que consideram o brasileiro um dos favoritos para o Mundial de F-1.
Mas, a menos de uma semana dos primeiros treinos na Austrália para a abertura da temporada, o ferrarista faz questão de ir na contramão desse discurso. "Não sou favorito, não acho que eu esteja por cima de todo mundo", afirmou ontem, durante encontro com a imprensa em São Paulo.
"Eu nunca vou pensar assim. Acho que estou num momento bom, cresci bastante, amadureci. E o que as pessoas falam a meu respeito não vai mudar o meu jeito", disse Massa, 25. "Claro que é legal ouvir as pessoas falando de mim, mas não é o mais importante, mesmo porque amanhã elas podem estar falando outra coisa."
O ferrarista teve o melhor desempenho da pré-temporada, que terminou na semana passada, no Bahrein, se consideradas apenas as melhores voltas. Dos 20 dias de treinos que fez, Massa foi o mais veloz em nove.
"Acho que fizemos treinos muito bons. Nosso carro já nasceu bem, e desde o começo achei ele mais fácil de trabalhar do que o do ano passado."
Sobre as adversárias, apontou McLaren, BMW e Renault, nesta ordem, como as principais ameaças à Ferrari, a favorita em sua concepção.
Massa, que vai para a segunda temporada como titular da equipe italiana (já teve Michael Schumacher como companheiro, agora tem Kimi Raikkonen), disse que a pressão por estar entre os favoritos não o aflige. "Na minha carreira, sempre foi assim, desde os tempos de kart. Se não conseguisse dinheiro, não corria. Sempre tive contratos de um ano: ou trabalhava direito ou alguém ocupava meu lugar no ano seguinte."
O piloto fica no Brasil até domingo, quando viaja para Melbourne. "O que eu mais quero é vencer, mas tenho que pensar que é um campeonato longo. O importante é começar bem e marcar o maior número possível de pontos", declarou.


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