São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2008

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Guardiões da chama são da elite militar

DA REPORTAGEM LOCAL

Eles parecem uma mistura de maratonistas com agentes do serviço secreto. Com agasalhos predominantemente azuis, eles trotam ao lado da tocha olímpica com uma expressão séria e fones de ouvido.
Os guardiões chineses foram escolhidos a dedo pelo Bocog (Comitê Organizador dos Jogos de Pequim-08) e causam discórdia com a truculência com que defendem a chama olímpica de manifestantes.
Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador dos Jogos de 2012 e bicampeão olímpico, chamou-os de "valentões".
Participante do revezamento em Londres, Konnie Huq os descreveu como agressivos.
"Eles gritavam ordens como "Corra! Pare!". E eu pensava: "Meu deus, quem são estas pessoas?'", afirmou ela.
Os guardiões foram selecionados na força de segurança que é responsável por controlar distúrbios e manter a estabilidade doméstica na China.
Milhares de "wujins", como são chamados na China, foram ao Tibete e a áreas vizinhas para aniquilar as agitações.
"Estes homens, escolhidos em todo o país, são altos, fortes e notavelmente talentosos", afirmou Zhao Si, líder dos "wujins". O menor teria 1,90 m.
A esquadra foi divida em dois times: um com 30 membros acompanha a tocha na jornada internacional, e outro, com 40 homens, vai atuar na China.
Segundo o governo chinês, a preparação incluía a corrida diárias de pelo menos 10 km em regiões montanhosas.
Os "wujins" também estudaram costumes dos locais de passagem da tocha e idiomas, incluindo inglês, francês, alemão, espanhol e japonês.


Com agências internacionais

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