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Guardiões da chama são da elite militar
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles parecem uma mistura
de maratonistas com agentes
do serviço secreto. Com agasalhos predominantemente
azuis, eles trotam ao lado da tocha olímpica com uma expressão séria e fones de ouvido.
Os guardiões chineses foram
escolhidos a dedo pelo Bocog
(Comitê Organizador dos Jogos de Pequim-08) e causam
discórdia com a truculência
com que defendem a chama
olímpica de manifestantes.
Sebastian Coe, presidente do
Comitê Organizador dos Jogos
de 2012 e bicampeão olímpico,
chamou-os de "valentões".
Participante do revezamento
em Londres, Konnie Huq os
descreveu como agressivos.
"Eles gritavam ordens como
"Corra! Pare!". E eu pensava:
"Meu deus, quem são estas pessoas?'", afirmou ela.
Os guardiões foram selecionados na força de segurança
que é responsável por controlar
distúrbios e manter a estabilidade doméstica na China.
Milhares de "wujins", como
são chamados na China, foram
ao Tibete e a áreas vizinhas para aniquilar as agitações.
"Estes homens, escolhidos
em todo o país, são altos, fortes
e notavelmente talentosos",
afirmou Zhao Si, líder dos "wujins". O menor teria 1,90 m.
A esquadra foi divida em dois
times: um com 30 membros
acompanha a tocha na jornada
internacional, e outro, com 40
homens, vai atuar na China.
Segundo o governo chinês, a
preparação incluía a corrida
diárias de pelo menos 10 km em
regiões montanhosas.
Os "wujins" também estudaram costumes dos locais de
passagem da tocha e idiomas,
incluindo inglês, francês, alemão, espanhol e japonês.
Com agências internacionais
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