RENAN CACIOLI
ENVIADO ESPECIAL A PRESIDENTE PRUDENTE

Para os taxistas de plantão na frente do aeroporto de Presidente Prudente, não há dúvida: o time da cidade chama-se Grêmio Prudente. "Essa semifinal vai mexer com todo mundo por aqui", declarou um deles.
O clube que passou dez anos de sua história sediado em Barueri e que mudou para o novo lar há pouco mais de três meses era visto antes com restrições.
"No começo, as pessoas não sabiam ao certo como isso funcionaria, mas o apoio agora é total", afirmou o coordenador técnico do time, Diego Cerri.
Para quem havia se habituado a só acompanhar jogos importantes quando as grandes equipes da capital mudavam seus mandos para o interior, ter uma equipe local disputando a taça virou motivo de orgulho.
O único clube regional ativo, o Presidente Prudente Futebol Clube, jogará apenas a quarta divisão estadual a partir de maio. Enquanto isso, o Grêmio Prudente estará de olho na Copa Sul-Americana, que terá início no segundo semestre.
Os atletas já sentem a diferença da época em que se mudaram para o novo CEP. A vitória sobre o São Caetano (1 a 0), anteontem, que classificou a equipe pela primeira vez em sua história entre as quatro melhores do Estado, foi vista por mais de 8.000 pagantes no estádio Eduardo José Farah, conhecido como Prudentão.
"Quando mudou o nome é que eles passaram a acreditar de verdade. Até então, havia boatos sobre um retorno [para Barueri], que poderia ter algum tipo de problema na Justiça", disse o zagueiro Leonardo.


Texto Anterior: Ainda falta consistência, diz cartola
Próximo Texto: Roupa nova: Santo André muda fornecedor
Índice