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São Paulo, sexta-feira, 09 de maio de 2003

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MEMÓRIA

Só Damon Hill repetiu sucesso do pai campeão

DA REPORTAGEM LOCAL

Caso cheguem à F-1, Nelsinho Piquet, Nico Rosberg e Nicolas Prost darão sequência a uma antiga tradição: a dos filhos de campeões que conseguem um espaço na categoria.
A grande novidade é que serão as primeiras crias da geração de 80. Mas, antes deles, muitos filhos de ex-pilotos trilharam o mesmo caminho.
O desafio será conseguir resultados. Até agora, apenas Damon Hill repetiu o feito do pai.
Entre os campeões dos anos 50, só Jack Brabham viu os filhos chegarem à F-1. David e Gary Brabham, porém, nem de longe tiveram a mesma sorte.
O primeiro ainda ficou por quatro anos na categoria, entre 90 e 94, sofrendo para classificar carros pela antiga equipe do pai e pela Simtek. Disputou, ao todo, 24 provas. Seu melhor resultado foi um décimo lugar.
O segundo durou apenas dois GPs, em 90, por uma das piores equipes da história, a Life. Não conseguiu um lugar no grid em nenhuma dessas corridas e abandonou a categoria.
Dos campeões dos anos 60, só o inglês Graham Hill gerou um piloto para a F-1: Damon.
Ele fez uma carreira rápida: estreou em 92, fez história ao tornar-se o único filho de campeão a conquistar um título, em 96, e deixou a categoria três temporadas depois, em 99.
Mario Andretti, campeão em 78, foi o último campeão a ver o filho na F-1. Ídolo nos EUA, campeão da Indy em 84, Michael Andretti protagonizou um dos grandes fiascos dos anos 90 ao mudar de categoria.
Correndo ao lado de Ayrton Senna, foi dispensado pela McLaren após 13 das 16 corridas do Mundial de 93. Em seu lugar, estreou Mika Hakkinen, que se tornaria bicampeão da F-1 anos depois.(FSX)


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