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Corinthians foge para Curitiba, e Carlos Alberto reclama da torcida
DIMITRI DO VALLE
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Longe de sua torcida, o Corinthians chegou ontem a Curitiba.
E, na capital paranaense, o meia
Carlos Alberto atacou os corintianos que tentaram invadir o gramado do Pacaembu após a eliminação na Taça Libertadores.
"Essas coisas têm que acabar. A
gente não está lidando com seres
humanos normais. Isso aí, para
mim, são bandidos. O atleta tem
que ter segurança para trabalhar",
afirmou o jogador, que aprovou a
mudança de ares para Curitiba.
"Se for para atrapalhar, a gente
quer ficar aqui tranqüilinho, trabalhar sossegado."
A decisão de ir para o Paraná foi
tomada após o jogo contra o River
Plate (1 a 3). O time fica em Curitiba até o próximo sábado, quando
vai para Maringá. Lá, no domingo, enfrenta o Paraná.
Durante a estada na capital paranaense, os corintianos vão treinar no CT do Caju, do Atlético-PR. O meia Marcelinho junta-se
ao grupo nesta manhã. Ao jogador, contratado em fevereiro pelo
Corinthians sem o aval da MSI, foi
imposto que ele só seria integrado
ao elenco quando a participação
do time na Libertadores acabasse.
Na chegada do time à cidade, no
início da tarde, haviam poucos
torcedores. O técnico Ademar
Braga, que voltou a ser interino e
deixará a função após a Copa do
Mundo, não deu entrevistas.
"Viemos para Curitiba para poder nos concentrar mais no jogo
[contra o Paraná], para que possamos dar início a uma seqüência
de vitórias. O Corinthians não
merece estar nessa situação", declarou o goleiro Silvio Luiz.
Não foi a primeira vez que o Corinthians buscou refúgio na cidade para escapar da pressão da torcida. Em maio do ano passado,
após a demissão do técnico argentino Daniel Passarella, o clube
adiantou a viagem à capital do Paraná e fez dois treinamentos na cidade para um jogo contra o Atlético-PR pela quarta rodada do
Campeonato Brasileiro-2005.
O time venceu a partida na Arena da Baixada por 2 a 1, marcada
também pela estréia de Márcio
Bittencourt no comando.
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