|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasileiro importa mais e melhor e segura destaques
Além dos atletas de prestígio internacional, como Adriano e Ronaldo, Nacional começa com os seus melhores de 2008
Mais de 40 jogadores que estavam no exterior até pouco tempo reforçam os clubes no mais badalado torneio nos pontos corridos
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Em quantidade e em qualidade, o Brasileiro se reforçou.
Mais de 40 jogadores que estavam no exterior foram seduzidos, por diferentes razões, a
atuar na edição deste ano do
principal campeonato do país.
E nessa lista estão nomes bem
conhecidos mundo afora, como
Ronaldo, Adriano, Fred, Edmílson e Maxi López, atletas ainda
com mercado lá fora e que, pelo
currículo, não são nada baratos.
A crise econômica global ainda impediu a saída dos principais destaques do Brasileiro
passado, casos de Hernanes e
Miranda (São Paulo), Ramires
e Wagner (Cruzeiro), Nilmar
(Inter) e Juan (Flamengo).
Os três artilheiros de 2008,
Keirrison (agora no Palmeiras),
Kléber Pereira (Santos) e Washington (agora no São Paulo)
prosseguem na disputa e ganharam pesada concorrência.
Na disputa para ser goleador
do Brasileiro-2009, estarão
três atacantes que estiveram na
Copa de 2006: Ronaldo, fenômeno do Corinthians, Adriano,
imperador do Flamengo, e
Fred, já o alvo maior das músicas da torcida do Fluminense.
Não que o Brasileiro tenha
virado um campeonato rico da
noite para o dia, mas, comparando com as esvaziadas edições anteriores, em que os melhores saíam e quase ninguém
de qualidade voltava, a edição
deste ano parece um oásis.
Isso inclui técnicos. Carlos
Alberto Parreira, treinador da
seleção na última Copa, está de
volta ao Brasileiro. Ele, que fez
seu último trabalho na África
do Sul, está no comando do
Fluminense. Paulo Autuori,
um outro treinador de vasto
currículo internacional, está
deixando o Oriente Médio
(Arábia Saudita) e vai assumir
em mais alguns dias o Grêmio.
Já no ano passado um ciclo
de migração para o Brasil começou a ganhar corpo. Os clubes, alguns com a ajuda de investidores e outros com marketing mais agressivo, passaram a
ousar na busca por reforços.
Adriano, novo contratado do
Flamengo, já havia no ano passado defendido o São Paulo,
mas não chegou a atuar pelo
atual tricampeão nacional no
Brasileiro, torneio que o ex-jogador da Inter não conquistou.
Até estrangeiros de bom nível, como os argentinos D" Alessandro e Sorín, desembarcaram no segundo semestre de
2008, sendo trabalhados para o
Brasileiro deste ano, em que o
Inter celebra seu centenário e
tenta acabar com um jejum de
30 anos sem taça do Nacional.
O Grêmio atraiu, por sua vez,
o atacante argentino Maxi López, que fez nome no River Plate e integrou o elenco do Barcelona campeão europeu em
2006. O Palmeiras trouxe Armero, jogador da seleção colombiana que está valorizado.
Mesmo dentre os jogadores
menos badalados há importações significativas para os clubes: Reinaldo (Botafogo), Marcinho (Atlético-PR), Zé Roberto (Flamengo), Thiago Neves
(Fluminense), Alecsandro (Inter), Léo (Santos), Eduardo
Costa (São Paulo), Mozart (Palmeiras) e Nadson (Vitória).
Será a sétima edição do Brasileiro no sistema de pontos
corridos, a quarta seguida com
20 times, o que dá cara ainda
mais europeia à disputa. O regulamento é o mesmo, mas os
holofotes, não. O mundo verá o
Brasileiro como nunca antes.
Texto Anterior: Teste: Muricy põe time com três zagueiros Próximo Texto: Ronaldinho entra no rol de especulações do torneio Índice
|