São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011

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Djokovic vence duelo de invictos

TÊNIS
Sérvio bate Nadal no saibro em seu 32º triunfo seguido no ano

Pierre-Philippe Marcou/France Presse
Djokovic beija taça do Masters 1.000 de Madri

DE SÃO PAULO

Em um duelo de invencibilidades, Novak Djokovic mostrou por que é o tenista mais badalado do momento.
Mesmo em Madri e no saibro, o sérvio derrotou o espanhol Rafael Nadal por 7/5 e 6/4. Considerado por muitos o melhor jogador da história na terra batida, Nadal acumulava 37 triunfos seguidos na superfície -sua última derrota havia sido em 2009.
Com o título do Masters 1.000 de Madri, Djokovic ampliou sua invencibilidade. São 32 vitórias seguidas em 2011 (34 no total), no melhor começo de temporada desde John McEnroe, com 42 triunfos consecutivos, em 1984.
Foi também a primeira vitória do sérvio em dez partidas contra Nadal na superfície preferida do espanhol.
"Fiz, provavelmente, o melhor jogo da minha vida no saibro, contra o número um do mundo e o homem a ser batido nesta superfície", disse Djokovic, algoz do brasileiro Thomaz Bellucci na semi e que agora acumula seis títulos na temporada.
Ele se junta ao suíço Roger Federer (duas vezes) como os únicos a vencerem o espanhol em final na terra batida -Nadal tem aproveitamento de 91,2% nessas condições.
"Hoje [ontem], enfrentei um grande jogador, um monstro pelo que está fazendo neste ano, jogando em um nível muito alto", afirmou o espanhol, que se mantém no topo do ranking, mas agora sob pressão do sérvio.
Ele vai aparecer hoje com 1.805 pontos de vantagem sobre Djokovic, mas nos próximos dois torneios (Masters 1.000 de Roma e Roland Garros) defenderá 3.000 pontos, enquanto o sérvio, só 360.
"O número um não está a perigo, está definido", afirmou Nadal. "Não nos enganemos, é a realidade, mas a perda do topo não acaba com o mundo", completou ele.
Um novo tropeço de Nadal e a manutenção da boa fase de Djokovic pode consagrar o sérvio como o 25º tenista a liderar o ranking mundial, logo após Roland Garros.
Antes do início da temporada, a possibilidade de o rei do saibro perder o topo ainda no primeiro semestre parecia algo impensável. Nadal tinha 3.305 pontos de vantagem para o então vice-líder, Federer. Djokovic, 23, aparecia em terceiro lugar, com 6.210 pontos atrás do espanhol.


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