DA SUCURSAL DO RIO

O movimento para pedir o impeachment de Edmundo Santos Silva foi motivado pelas investigações feitas em 2001 pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado, que acusou o dirigente de ter cometido apropriação indébita, evasão de divisas, sonegação fiscal e falso testemunho.
Baseada nessas acusações, a comissão pediu o indiciamento do dirigente.
Entre os negócios de Santos Silva questionados pela oposição flamenguista e investigados pela CPI está a compra do meia Petkovic.
Cerca de US$ 1,5 milhão teria desaparecido dos cofres do clube na negociação.
Dúvidas também pairam sobre a parceria que o presidente assinou em 2000 com a empresa suíça ISL, de marketing esportivo. Na época, o orçamento do clube havia estourado e funcionários ficaram meses sem receber.
A compra de Mozart e Valnei também trouxe problemas a Santos Silva. O passe do volante Mozart, adquirido no início de 2000, teria sido superfaturado. Oficialmente o clube pagou cerca de US$ 7 milhões, o dobro do valor real da negociação, de acordo com a oposição .
Na contratação do zagueiro Valnei, o Flamengo teria se comprometido a pagar R$ 1,2 milhão pela metade do passe. A CPI apurou que um empresário recebera R$ 400 mil referentes a 100% do valor do passe, sem que a quantia tivesse sido recebida pelo Grapiúna, clube a quem pertencia o jogador. (TF)


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