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PAINEL FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Xeque-mate
A crise na Polícia Civil de SP, detonada pela investigação sobre a máfia dos caça-níqueis, ampliou a pressão de cartolas paulistas por reformulação no TJD.
Querem trocar delegados por gente mais ligada ao esporte. Ao menos 8 de 24 membros do tribunal estão
na polícia. O auditor do TJD Youssef Abou Chahin,
chefe do Deic, gerou polêmica por conciliar o cargo na
polícia com sociedade em firma de segurança. O TJD
é independente da FPF, mas Marco Polo Del Nero é
tido como quem abriu a porta aos policiais.
Unha e carne. Advogado,
Del Nero tem no círculo de
amigos vários delegados. E
sua filha estuda para ser delegada. A FPF nega interferir na
indicação dos membros do
TJD, o qual ele já presidiu.
Para o gasto. Colaboradores de Ricardo Teixeira argumentam que Dunga está na
medida dos interesses atuais
do cartola. Seria desperdício
pagar um técnico top para jogar amistosos, a Copa América e fazer atletas como Robinho deslancharem na seleção.
Boi de piranha. Com
Dunga, além de economizar
dinheiro, a CBF evita o risco
de desgastar um treinador caro durante o longo caminho
até a Copa de 2010.
Sentença. De José Henrique Coelho, líder da oposição
do Vasco, após ver as finanças
do clube: "O patrimônio já é
negativo. Se vendermos São
Januário e tudo o que temos,
não pagamos as dívidas".
Rompidos. Cartolas do
Clube dos 13 justificam a decisão de tentar falar direto com
Lula sobre a Timemania por
avaliarem que não há diálogo
com o Ministério da Fazenda,
que é contra a emenda que desobriga times de confessarem
dívidas questionadas na Justiça antes da adesão à loteria.
Já era. Para pagar os atletas
na última sexta, o Corinthians
usou o dinheiro da ida de
Marcelo Mattos para a Grécia
antes de recebê-lo. Negociou
com um banco a liberação de
R$ 4 milhões mediante documentos que asseguram que
esse valor chegará pela venda.
O preço da pressa. Os
corintianos darão ao menos
R$ 40 mil de taxa para o banco. Se esperassem a operação
de câmbio para usar o dinheiro vindo do exterior, não pagariam o time antes de quarta.
Peneira. O Palmeiras calcula que em seis meses passaram pelo clube cem atletas interessados em jogar no time B
ou na equipe júnior do clube.
A maioria foi dispensada.
Nativo. O ex-jogador de vôlei Bernard, um dos chefes da
missão brasileira no Pan, minimiza a reclamação dos atletas sobre a presença de mosquitos nos apartamentos da
Vila. "Moro na Barra há 22
anos, sempre teve mosquito.
É só saber lidar com eles."
Bairrismo. Ruy Cézar, secretário da Prefeitura do Rio
no Pan, desfila nas instalações
do evento com uma camisa
que traz a inscrição "O Pan é
carioca". Vai na contramão do
governo federal, que tenta nacionalizar a competição.
Dividida
"Devem estar cegos pela oposição.
Apostaram no pior e perderam. Um
conselho: roerem as unhas"
Do prefeito do Rio, CESAR MAIA, sobre críticas de Stepan Nercessian
(PPS) e outros vereadores ao legado que o Pan deixará para a cidade
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