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Ex-papão dos turnos, São Paulo desafia escrita
Pressionado e em busca de reabilitação, time de Muricy Ramalho pega hoje Goiás
Equipe que conquistou os 4 últimos turnos do Brasileiro defende, no Morumbi, sua permanência no grupo de classificação à Libertadores
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Os Brasileiros de 2006 e
2007 tiveram as cores do São
Paulo. Quatro turnos conquistados e o bicampeonato nacional garantido de forma inconteste pelo clube do Morumbi.
Mas, se foi protagonista nos
últimos dois Brasileiros, o São
Paulo de 2008 vive uma situação mais apertada. Como quarto colocado, recebe o Goiás hoje, às 18h20, longe de pensar em
título de turno -reservado somente a Grêmio e Cruzeiro.
Para Muricy, no entanto, não
é hora de complicar as coisas.
"Estamos fora da disputa do
turno, mas o nosso trabalho está sendo bem-feito. É que agora
o campeonato está mais equilibrado, e os rivais foram mais
competentes. Mas, pelas mexidas que tivemos, terminar o
turno no G4 está de bom tamanho", disse Muricy Ramalho,
que busca se reabilitar no Brasileiro após derrota de 3 a 1 para
o Fluminense no Maracanã.
Fora da disputa por um título
simbólico, cabe ao clube quebrar uma escrita para ser campeão pela terceira vez consecutiva: é que, desde 2003, o time
que venceu o primeiro turno
terminou o Nacional como
campeão. Num torneio marcado pelo equilíbrio, o treinador
não leva essa máxima a sério.
"No segundo turno, acredito
num equilíbrio ainda maior.
Além dos times que estão na
frente, o Internacional, o Coritiba e o Botafogo estão chegando", analisou o técnico.
Com 30 pontos e sem chance
de tirar o terceiro lugar do Palmeiras (34) na 19ª jornada, o
São Paulo tem um ponto de
vantagem sobre Vitória e Coritiba e dois a mais que Flamengo
e Botafogo. E, diante dos goianos, Muricy mostrou que o time sabe o que tem a perder no
caso de um tropeço.
"Ganhamos de quase todo
mundo que está na nossa frente. Mas quem está atrás vem
dando susto. Para tirar a diferença do líder [Grêmio tem 38
pontos], precisamos vencer
quem aparecer", comentou.
Mas, para buscar o sprint final no segundo turno, o treinador aposta na fórmula que rendeu ao clube os títulos de 2006
e 2007 do Nacional. "O que faz
a diferença num campeonato
longo é o plantel. Quem mexer
menos e tiver melhor reposição
de peças vai ganhar."
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