DA ENVIADA A MONZA

"Achamos que a Ferrari estaria melhor em Monza. Mas paramos de pensar isso quando vimos a McLaren."
A frase de Felipe Massa após o treino resume o que ocorreu com a escuderia italiana em casa. Após pôr seus dois pilotos na frente no primeiro treino livre, a Ferrari viu, impotente, a três dobradinhas seguidas da McLaren.
Pior que isso, ainda levou um susto no treino da manhã de ontem. Kimi Raikkonen perdeu o controle do carro antes de entrar na curva Ascari, bateu no muro e só parou na barreira de pneus. Teve que participar da definição do grid com o carro reserva e fez só o quinto tempo.
"Acho que este terceiro lugar foi o máximo que a gente podia conseguir. Claro que olhando para o resultado foi ruim. Mas a McLaren está muito rápida e está bem difícil andarmos no ritmo deles", analisou o brasileiro.
"Estar entre os três primeiros é bom. Agora é tentar fazer boa largada pra ver o que acontece", completou.
O brasileiro prometeu ser ousado hoje. "Quem quer ganhar tem que arriscar."
Já seu colega disse que pretende dar o máximo ante os tifosi ferraristas. "Farei qualquer coisa para alegrá-los", declarou Raikkonen.
O finlandês afirmou que o acidente que sofreu tirou suas chances de buscar uma posição melhor no grid.
"O acidente não me ajudou na classificação. As rodas travaram na hora da brecada, e o carro saiu de lado. Não tinha nada que pudesse fazer naquela hora a não ser aceitar que só pararia na barreira de pneus", disse o finlandês.
Assim como Massa, o piloto disse que independentemente de seu problema, a luta pela pole seria inviável. "A McLaren esteve muito bem nos testes e nos treinos."
E veio de Jean Todt, o homem forte da Ferrari, a receita para um bom resultado no GP: "Os fatores cruciais serão a confiabilidade do nosso carro, a estratégia e o bom trabalho de nosso time e dos pilotos". (TC)

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