|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Assédio sobre estrela teen preocupa delegação cubana
DA ENVIADA A ROMA
Com apenas 17 anos, o cubano Wilfredo León é o caçula do Mundial da Itália, mas
já se destaca entre os principais jogadores do mundo.
Ele é o quarto melhor atacante, com 55% de aproveitamento no ataque, e uma das
peças-chaves da equipe que
hoje, às 12h, enfrenta a Sérvia
em uma das semifinais.
León estreou na seleção há
dois anos e desperta interesse da imprensa e de agentes,
dispostos a tirá-lo de Cuba.
O assédio excessivo preocupa o técnico Orlando Samuels, que tenta preservar
sua principal estrela. Ontem,
o treino foi fechado. Nas folgas, León permanece fechado no quarto do hotel.
"Isso [assédio de agentes]
acontece sempre. O que me
deixa tranquilo é que o pai
dele o aconselha. Sei que ele
está convencido a ficar em
Cuba, pois quer medalha na
Olimpíada", diz o técnico.
Em Cuba, o atleta que sai
para atuar no exterior não
pode mais jogar pela seleção.
Samuels teme não conseguir manter sua equipe intacta até Londres-2012. O time é
o mais jovem do Mundial,
com média de 22 anos.
Com um pingente da bandeira cubana no peito, León
parece não se importar com o
assédio. Caminha do ginásio
para o ônibus com fones de
ouvido e nem escuta os
aplausos de torcedores. Diz
que está focado na semifinal.
"O objetivo era ficar entre
as quatro melhores. Mas vencemos Brasil e Bulgária e ganhamos confiança."
(MB)
Texto Anterior: Potência nos anos 90, anfitriões sofrem com falta de renovação Próximo Texto: Tênis: Pequim vê queda de favoritos Índice | Comunicar Erros
|