Dou, não dou

Na reunião de quinta entre o comitê organizador e as sedes, foi acertada uma mudança na área de restrição dos estádios. Antes, determinava-se que a Fifa teria uso exclusivo do espaço em um raio de 4 km da arena. A distância caiu para 2 km, fato festejado pelas sedes. Porém, segundo representantes de algumas cidades, a Fifa diz que não será permitido que comerciantes usem o movimento gerado pela Copa de 2014 para lucrar.

No caminho. Luis Alvaro diz que foi convidado por um amigo em comum que tem com Cascione para tomar um café e aceitou por conhecê-lo há muito tempo. O presidente ainda afirma que o Santos está atento ao Mundial, tanto que já há três membros da diretoria do clube no Japão.

Chegou tarde. Após vários clubes já terem pedido à Globo adiantamento da cota do Brasileiro de 2012, o Flamengo bateu na porta da emissora, mas a resposta não foi das melhores. O time pediu R$ 40 milhões e ouviu que o máximo possível a ser liberado é R$ 20 milhões.

É demais. O pedido de adiantamento à Globo é questionado no clube. Os conselhos fiscal e administrativo do Flamengo entendem que não é necessário fazê-lo, já que o clube recebeu R$ 45 milhões em luvas neste ano.

Sem chance. Juvenal Juvêncio afirma que não haverá acordo com outro clube para que Dagoberto, em sua provável saída do São Paulo, deixe o Morumbi antes do término de seu contrato, em abril.

Mão levantada. Apontada como um dos elefantes brancos da Copa-2014, a Arena Pernambuco deverá ganhar o primeiro interessado em atuar no estádio. Amanhã, o Conselho Deliberativo do Náutico votará contrato de parceria apresentado pelo consórcio do projeto, encabeçado pela Odebrecht.

Sete chaves. O presidente do Náutico, Berillo Júnior, acredita que o negócio deve sair. Porém faz mistério sobre detalhes e o que será feito dos Aflitos. Afirma existir cláusula de confidencialidade.

Passadinha. O próximo alvo do governo de PE e do consórcio será o Sport, que tem projeto de erguer uma nova arena até novembro de 2012. A diretoria rubro-negra, no entanto, diz que só jogaria na Cidade da Copa no período das obras, voltando à nova Ilha do Retiro logo depois.

Colaboraram NELSON BARROS NETO e RAFAEL REIS, de São Paulo

DIVIDIDA

"A Copa em SP é muito mais operação do que obra, graças à infraestrutura existente"
RAQUEL VERDENACCI
secretária-executiva do comitê paulista da Copa, exaltando a infraestrutura da cidade


Próximo Texto: Recomeço
Índice | Comunicar Erros