São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

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Primeiro da seletiva recorre a psicólogo

DE SÃO PAULO

Às vésperas da seletiva para o Pan, a égua que Leandro Silva montaria se machucou. Sua única opção era usar um cavalo jovem, L'Acteur, que estava sendo preparado apenas para a Olimpíada de 2012.
"Eu pensei: agora 'ferrou'. Não entrei em desespero, mas sabia que teria de correr atrás", afirma o atleta.
Na primeira seletiva, o resultado foi desastroso. Silva percebeu, então, que precisava pôr a cabeça no lugar para poder brigar pela vaga.
Decidiu recorrer à ajuda do psicólogo Maurício Vaz Pinto, com quem a seleção havia trabalhado em Pequim-2008.
"Naquela época, achei babaquice. Eu era muito cru, fazia mais no peito e na raça, mas estávamos quase nos pegando com o técnico", diz Silva, que é da escuderia (a denominação é a mesma da F-1) da Fazenda Santa Izabel (SP).
"O trabalho dele fez efeito, e decidi procurá-lo agora."
O psicólogo conversa com o atleta sobre suas vidas pessoal e profissional e tentou ajudá-lo a mudar a forma como encara sua montaria.
"Alguém tem que mandar, e quem manda não pode ser o cavalo", afirmou Pinto, que deve ir ao México.
Com a ajuda do psicólogo, Silva suportou a pressão dos maus resultados iniciais e foi o primeiro a se classificar ao Pan. Além desse apoio, ele tem nutricionista, preparador físico e faz aulas de inglês. Que ajudam, inclusive, na comunicação com os técnicos, um suíço e um alemão. (ML)


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