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Brasil apaga adversária e vence na 2ª fase do Mundial de vôlei
Time sofre pane no 3º set, mas bloqueio anula principal nome do Azerbaijão
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde o início da preparação
para o Mundial do Japão, o técnico José Roberto Guimarães
se gaba de ter um time com "12
titulares". Mas, até agora, não
usufruiu de seu maior trunfo.
Logo no primeiro jogo, optou
por deixar Paula Pequeno e Carol Gattaz sentadas no banco o
tempo todo. Desperdiçou ali
sua primeira e última chance.
Ontem, foi Fabiana quem ficou de fora novamente, poupada por causa de uma lesão.
Sem ela, brilhou a reserva
Carol Gattaz na vitória sobre o
Azerbaijão por 3 sets a 0 (25/19,
25/21 e 25/23), na estréia brasileira na segunda fase. O time
tem quatro jogos para consolidar a vaga nas semifinais.
A meio foi a principal responsável por barrar a atacante
Mammadova. E o bloqueio, o
mais eficiente fundamento do
time -sete pontos marcados e
muitas bolas amortecidas para
a cobertura de Fabi. "A nossa
maior preocupação era a Mammadova. Ela virou algumas bolas, mas, como conseguimos colocar em prática tudo o que estudamos, neutralizamos a
maioria de suas jogadas. Gostei
bastante da nossa marcação no
bloqueio", elogiou a líbero.
Carol Gattaz, além de marcar
a gigante do Azerbaijão (1,95
m), também protagonizou um
lance inusitado com a rival.
No segundo set, a meio-de-rede acertou uma cortada no
olho da adversária, que ficou
parada reclamando de dor enquanto o ponto rolava e teve de
ser atendida fora da quadra.
"Ela levantou o braço, e eu
nem sabia para onde ir. Quando
vi, sem querer tinha acertado o
rosto dela", disse Carol Gattaz.
Mammadova, mesmo assim,
conseguiu ser a maior pontuadora da partida, com 19 acertos.
A ponta Jaqueline marcou 17
para a seleção brasileira.
O jogo foi tranqüilo, tanto
que Zé Roberto só colocou Fofão em alguns momentos para
dar ritmo de jogo à levantadora.
Ela ainda se recupera de uma
contusão no pé e, desde a segunda partida no campeonato,
entrou somente para salvar o
Brasil de alguns apuros. Carol
tem sido a titular da seleção.
"A Fofão está melhorando a
cada dia, mas não podemos pular etapas. Ela está sentindo
dor e precisa de descanso. Vamos usando a Fofão dependendo da necessidade, do jogo",
afirmou Zé Roberto.
Na madrugada de hoje, ele teria um duro teste diante da China, atual campeã olímpica.
A partida contra o Azerbaijão
também acirrou a mais apertada disputa por posição na equipe até agora. Sassá, que se recupera de lesão no pé, entrou
pouco ontem na ponta, poupada. Mari, então, foi um dos destaques. As duas têm alternado
boas e más apresentações.
"O resultado foi importante
por se tratar de uma partida de
estréia na nova fase. Jogamos
bem nos dois primeiros sets,
mas no terceiro nos desconcentramos e não fizemos o que deveríamos fazer. Tivemos problemas com os nossos contra-ataques e precisamos trabalhar
isso antes das próximas partidas", afirmou Zé Roberto.
Hoje, após enfrentar a China,
o treinador terá tempo para
ajustar as peças. O Brasil folga
amanhã e volta a jogar na sexta.
BRASIL - Walewska (5), Carol, Mari (11), Carol
Gattaz (9), Jaqueline (17), Sheilla (15), Fofão,
Sassá, Renatinha (1), Fabi;
AZERBAIJÃO - Guliyeva (2), Shabovta (8), Parkhomenko (9), Mammadova (19), Mammadyarova (4), Kokmaz (7),
Korotenko, Yarmammadova
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