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América do Sul vê Jogos inchados e liga o alerta
Evento começa hoje, com
14 países, em Buenos Aires
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O crescimento dos Jogos Sul-Americanos preocupa a maioria dos países que disputam a
competição. A edição de 2006,
que será aberta hoje em Buenos
Aires, baterá novos recordes.
A idéia de reunir a América
do Sul em uma disputa multiesportiva virou realidade em La
Paz, em 1978. Oito países participaram da primeira edição.
Com o tempo, o evento atraiu
forasteiros. Assim, Aruba, Antilhas Holandesas e Panamá entraram na disputa deste ano,
que contará com 14 países.
O número de participantes
também subiu. Em Cuenca-98
eram 1.115. No Brasil-02, com
sedes em São Paulo, Rio, Belém
e Curitiba, foram 2.069 competidores. Agora, serão 2.770 participantes -aumento de 33,9%.
O Brasil enviou 424 atletas.
Para realizar as disputas em
27 esportes, a Argentina, que
também terá competições em
Mar del Plata, gastou cerca de
R$ 12,8 milhões. O valor representa muito investimento para
a maioria dos países da região.
Esse será o maior desafio de
Medellín, que ganhou ontem
eleição contra Santiago para
abrigar a edição de 2010.
"Vamos ter que remodelar as
instalações porque a cidade não
construiu infra-estrutura desde os Jogos Centro- Americanos e do Caribe [em 1979]", reconhece Andres Botero, presidente do comitê colombiano.
Desafio considerável diante
dos problemas na América do
Sul. Em 2002, Bogotá perdeu a
sede por falta de segurança.
Neste ano, La Paz foi vetada devido à instabilidade política.
Com agências internacionais
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