O São Paulo completa sua segunda rodada como líder. E nada indica que não será assim até o fim de 2008

A VITÓRIA veio na medida. O primeiro gol de Borges saiu logo, e o São Paulo deu uma administrada até sofrer o empate, no fim do primeiro tempo, daqueles gols chatos de tomar.
Mas o mesmo Borges não deixou o time sentir e, em nova apertada tricolor, desempatou. No segundo tempo, o São Paulo recuou, tomou novo gol e foi à luta até fazer 3 a 2, outra vez com Borges. E só ele, do G5, levou os seis pontos que disputou com a Lusa -além de uma bola no travessão no último minuto. Dá para entender porque o hexacampeonato se aproxima?

A frase?
"O título da Série B suja o currículo, Mano?", o repórter perguntou. "Não, o que suja o currículo é cair para Série B", o treinador do Corinthians responde.

Volantes?
O médico Sabino Loguércio, autor do imperdível livro "Doping", propõe nova denominação ao que se chama de volante no futebol. Segue sua bem embasada sugestão e a submeto não só a você como aos doutos na matéria Tostão e PVC. Ei-la: "Só quando foi para a Itália é que Dunga virou médio recuado (recuso-me a chamar volante, pois volante é o andarilho que faz tudo: que marca, distribui, organiza, coordena e ainda vai ao ataque). Os grandes volantes que guardo na mufa foram Bauer, Falcão e Cerezzo. Sem falar em Cruyff. O próprio Aurelião sabe o que quero dizer quando oferece ao vocábulo volante os seguintes sinônimos: flutuante, voante, ondulante, que se pode mudar facilmente, errante, nômade. Isso aí: volante é nômade. Ou seja, o contrário do que resolveram estabelecer na crônica esportiva".

Negros nadadores
A melhor explicação para a ausência de grandes nadadores negros veio do jornalista especializado no esporte Guilherme Freitas. Vamos a ela, infelizmente editada: "Colaboro como correspondente de imprensa no Brasil para a Fina (Federação Internacional de Natação). O fato de haver poucos negros com destaque na natação não é pelas teorias genéticas de massa muscular (que rejeito totalmente). A dura verdade é a questão social. Mesmo assim, tenho observado que existem mais negros na categoria de base, alguns deles já tendo integrado as seleções brasileiras menores. Um dos destaques é a Etiene Medeiros, pernambucana de 17 anos que neste ano foi vice-campeã mundial júnior. A primeira e única mulher brasileira medalhista em um Mundial de natação. Neste ano cobri dois Mundiais de natação. Um absoluto, na Inglaterra, e o júnior, no México, e gostaria de comentar sobre sua citação a respeito dos países africanos. O grande destaque do Mundial inglês foi uma africana, a nadadora do Zimbábue Kirsty Coventry. Ela é branca, loira, treina e estuda nos EUA. Em seu país, existem poucas piscinas, a maioria fora das medidas oficiais. Na delegação da Namíbia, todos são brancos, do técnico aos atletas, regra entre os países africanos. No Mundial mexicano, observei que na seleção sul-africana havia só dois negros, numa equipe com mais de dez nadadores". Leia mais em meu blog, no Uol.

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