DO PAINEL FC
DE SÃO PAULO

O aumento na capacidade do futuro estádio do Corinthians, de 48 mil para 65 mil pessoas, não será feito com estruturas provisórias.
Após discussões, Comitê Organizador Local, clube e arquitetos decidiram que os lugares a mais serão fixos.
Depois da entrevista coletiva de ontem, no Palácio dos Bandeirantes, o prefeito Gilberto Kassab e o coordenador do comitê paulista para a Copa, Francisco Vidal Luna, confirmaram à Folha que foi descartado o uso de estrutura provisória para poder abrigar a abertura do Mundial.
Antonio Paulo Cordeiro, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, diz que o custo de uma estrutura fixa valia mais a pena do que erguer uma provisória.
"Às vezes, o valor para se fazer algo provisório não compensaria e não é tão distante do que quando fazemos algo fixo. O projeto não sofreu grandes alterações e não foi muito complicado mexer nele", diz o arquiteto.
Os 17 mil lugares do novo projeto serão distribuídos, principalmente, nas arquibancadas que estão colocadas atrás dos gols.
"Vamos subir as arquibancadas norte e sul, mas elas não encostarão na cobertura. Ainda haverá um vão, por uma questão de arquitetura", declarou Cordeiro.
As estruturas laterais também serão aumentadas, mas em menor escala, já que não há espaço para crescê-las para cima. No projeto inicial, a cobertura fica encostada na arquibancada.
A área exterior do estádio também terá de ser quase triplicada para que o Itaquerão possa abrigar a abertura da próxima Copa do Mundo.
Com o aumento da capacidade de público, os planos de locais como banheiros e depósitos de lixo tiveram de ser alterados para atender mais torcedores.
Na área periférica do estádio, ocorrerão mais mudanças. O estacionamento será ampliado com estruturas provisórias. Elas serão utilizadas para que autoridades e patrocinadores presentes em um jogo de abertura possam ser recebidos. (BI E RM)


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