DO PAINEL FC
DE SÃO PAULO

Em relação a outros modelos de construção de estádio, o contrato entre Corinthians e Odebrecht dá maior independência para o clube, mas aumenta seus encargos financeiros.
Palmeiras e Grêmio têm acordos com empreiteiras que fazem arenas em troca dos direitos de explorá-las.
Pela negociação corintiana, a Odebrecht pagará a obra para 48 mil lugares. Em troca, o Corinthians tentará vender os direitos do estádio para cobrir R$ 400 milhões. Caso não consiga, o clube cobre a diferença.
A vantagem corintiana é poder administrar a arena sem interferência. Assim, poderá alavancar rendas com bilheteria, camarotes e patrocínios no local.
No caso do Palmeiras, a empreiteira WTorre banca todo o dinheiro para a construção do estádio em Perdizes, estimado inicialmente em R$ 300 milhões. A empresa fica com os direitos do estádio por 30 anos e dá rendas ao Palmeiras.
É parecida a relação entre Grêmio e OAS. A empreiteira paga o estádio e dá remuneração fixa ao clube e parte do lucro. (BI E RM)


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