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EM CURITIBA

Único representante da região Sul do país nas semifinais do Brasileiro, o Atlético-PR tenta consolidar a supremacia conquistada no futebol paranaense. A guerra é contra o arqui-rival Coritiba.
Nos últimos quatro anos, obteve três campeonatos estaduais, enquanto o Coritiba, apenas um. Também foi campeão brasileiro da segunda divisão, em 1995, e da seletiva da Libertadores, em 1999.
Sua chance de suplantar de vez o Coritiba começa a ser jogada hoje. Poderá disputar a Libertadores e aí sonhar com o título nacional. O inimigo amargou a 17ª posição no Brasileiro deste ano.
Em conquistas regionais, no entanto, o Atlético permanece em desvantagem. Tem 17 títulos estaduais, contra 30 do Coritiba. O rival tem ainda outra vantagem. Conquistou o Brasileiro de 1985.
Nos últimos anos, o Atlético-PR ergueu em Curitiba uma estrutura invejável. Possui um dos mais modernos centros de treinamentos do país, com cinco campos oficiais, e abrigou a seleção brasileira nas eliminatórias.
Em agosto de 99, o Atlético-PR inaugurou o estádio Joaquim Américo, mais conhecido como Arena da Baixada. Também é um dos mais modernos e bem equipados do país. Tem capacidade para 32 mil lugares e projeto de ampliação para 50 mil.
"Temos a maior torcida e a melhor infra-estrutura do Estado. Agora a luta é para nos mantermos entre os principais times do Brasil", afirma o presidente atleticano, Marcus Coelho, 44. (VD)


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