São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010

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JUCA KFOURI

Aplausos. E vaias


Entre palmas e apupos, os melhores, e os piores, do futebol nesta temporada de 2010


VICTOR É o goleiro brasileiro do ano. Poupado do vexame da Copa do Mundo, ele viu, de Porto Alegre, Júlio César falhar miseravelmente no primeiro tento holandês. E tratou de fechar o gol do Grêmio.
Daniel Alves, por tudo que fez no Barcelona, é o lateral direito, assim como Thiago Silva e David Luiz formam a dupla de zagueiros.
Na lateral esquerda, pela campanha na Libertadores, Kléber, do Inter.
Guiñazu e Elano de volantes (xô, Felipe Melo!), Conca e Ganso de armadores, fazem o meio de campo para Jonas e Neymar brilharem na frente.
Onze jogadores que merecem palmas, como Dorival Júnior, Muricy Ramalho, Renato Gaúcho, Cuca e Mano Menezes, além de Celso Roth - mas este último só se ajudar a trazer o bicampeonato mundial do Inter e não atrapalhar, como Dunga.
Entre os cartolas nacionais, palmas mesmo só merecem os do Sul, mais os do Inter, pela modernização que têm trazido à gestão do futebol brasileiro, na esteira da necessária democratização das eleições no clube e os do Santos, que têm acertado mais do que errado.
Digamos que os do Botafogo não merecem vaias.
Porque de resto, a começar pelo cartolão da CBF, mais uma vez denunciado na imprensa daqui e de fora, que lástima!
Patricia Amorim caiu no conto do vigário, como Alexandre Kalil, e não conseguiu inovar nada, apesar de ser honesta.
Mas ser honesto é obrigação e não é por falta de honestidade que, no Palmeiras, as coisas estão como estão. Já o São Paulo, desta vez, planejou tão mal que acabou também de braços dados com o BMG, o que dá a medida do descontrole.
O Corinthians não pagou sua dívida como prometera, até tratou de aumentá-la, além de ter cedido seu técnico e a liderança do Campeonato Brasileiro para a CBF, agravado pela cessão de Jucilei e Elias para ir jogar no Qatar pela seleção na véspera de enfrentar o Barradão.
Tirante a histórica festa do centenário no Vale do Anhangabaú, com mais de 100 mil fiéis na noite do aniversário, sobrou o Fielzão, uma novela ainda a ser desenrolada.
O Vasco viu dinamitada suas esperanças, que renascem agora no Fluminense, e Cruzeiro e Bahia continuam dominados pelos de sempre, com direito a investigações até da Polícia Federal.
Entre os técnicos que decepcionaram, Felipão, ao menos, impediu a queda do seu time. De outros é melhor nem falar para não virar "perxeguição".

blogdojuca@uol.com.br


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