São Paulo, sábado, 10 de janeiro de 2009 |
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Painel FC RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br Inquilino
Um dos motivos que atrasam a assinatura do contrato entre Samsung e Palmeiras é a exigência da empresa de ter camarotes no Parque Antarctica. E também de poder desenvolver outras ações no estádio. O
problema é que o clube não terá autonomia sobre a
nova arena. Por 30 anos, o direito de exploração é da
WTorre. Se assinasse o documento do jeito que a nova
patrocinadora sugeriu, a diretoria prometeria o que
não poderá cumprir. Solução amigável começou a ser
discutida assim que os cartolas notaram o problema. Comitê. No Palmeiras, gente próxima a Luiz Gonzaga Belluzzo viu como apoio ao situacionista atitude de Marco Polo Del Nero de recebê-lo, com Gilberto Cipullo (que concorre a vice) em almoço com cartolas de outros clubes. Dedução. O raciocínio é que se Del Nero fosse manter neutralidade, como prega, teria sugerido ao presidente Affonso Della Monica enviar alguém que não é candidato. Cavalheiro. Para a CBF, o fato de Sérgio Corrêa da Silva, presidente da comissão nacional de arbitragem, oferecer a chance de árbitros atuarem com mais de 45 anos no Brasil em troca de saírem dos quadros da Fifa foi só gentileza. Masters. A CBF confirma versão de Corrêa, que diz ter um plano para dar experiência a árbitros jovens na Fifa. Ele avisou Ricardo Teixeira sobre estudar permitir que juízes beirando 45 anos (idade limite) atuem até os 46 no Brasil se deixarem a Fifa. Dominó. A denúncia do presidente da comissão de arbitragem do Rio, de que Corrêa teria oferecido compensações para árbitros deixarem o quadro da Fifa, irritou a CBF. Sobrou também para a federação de futebol do RJ. Desligado. Após retirar em cima da hora uma oferta que tinha feito ao São Paulo, a LG enviou nova proposta, dessa vez recusada. Era semelhante à aceita anteriormente: cerca de R$ 18 milhões. Pelo cansaço. A diretoria são-paulina não descarta ainda acertar com a LG. Já comemora o fato de a empresa aceitar assinar só por um ano, em vez de três. Mas a lentidão da negociação forçará mesmo o time a estrear no Paulista sem patrocínio na camisa. Verdinho. O presidente corintiano Andres Sanchez já se envolveu com o Palmeirinha de Porto Ferreira, inspirado no Palmeiras. O cartola disse à coluna que sua empresa tocou projeto social lá em 2000, quando ele já estava no Parque São Jorge. A oposição faz barulho com a história. Fora do páreo? A diretoria do Corinthians diz que a primeira empresa que procurou para substituir a Medial foi o Bradesco. Conta que banqueiros se empolgaram, mas que o estatuto do banco impede investimento em patrocínio de time de futebol. Desbotou. Brigado com a Nike, o Flamengo manda semanalmente notificações à empresa via oficial de Justiça. Dividida "O Corinthians está virando a república dos intermediários. O clube paga para os outros fazerem o que poderíamos fazer sozinhos" De OSMAR STÁBILE, candidato da oposição do Corinthians à presidência, sobre contrato com a Luso Arenas e comissões a empresários Próximo Texto: Tombo olímpico ainda tortura Diego Índice |
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