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Angolanos prometem mais soldados
DA REPORTAGEM LOCAL
O ataque separatista de
anteontem que resultou
na morte de três integrantes da delegação do Togo
colocou em questão a segurança da Copa Africana
das Nações, que começa
hoje, em Luanda.
O governo de Angola, sede do evento, prometeu
reforçar a segurança das
equipes e dos torcedores
na região de Cabinda, Província de Angola, local de
conflitos separatistas e do
atentado que atingiu o
ônibus da equipe do Togo.
Políticos e dirigentes
africanos falaram, sem revelar números, em dobrar
o contingente de soldados.
"Garanto que, no momento, temos todas as
condições de realizar com
êxito a competição e podemos assegurar a tranquilidade e a segurança de todas as pessoas, como foi
previsto pela organização", declarou Gonçalves
Muandumba, ministro
dos Esportes de Angola.
Depois de avaliar o atentado como um caso isolado, o primeiro ministro de
Angola, Paulo Kassoma,
encontrou o presidente da
Confederação Africana de
Futebol, ontem em Luanda, para discutir o sistema
de segurança do torneio.
Órgão do governo que
acompanha o torneio, a
Comissão Ministerial de
Monitoramento da Copa
Africana de Nações comunicou que o atentado será
investigado por "órgãos
competentes".
Além do abandono da
seleção do Togo, jogadores
de Gana, que também está
no Grupo B -cujos jogos
serão em Cabinda-, também cogitaram desistir.
Com agências internacionais
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