São Paulo, domingo, 10 de janeiro de 2010

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Angolanos prometem mais soldados

DA REPORTAGEM LOCAL

O ataque separatista de anteontem que resultou na morte de três integrantes da delegação do Togo colocou em questão a segurança da Copa Africana das Nações, que começa hoje, em Luanda.
O governo de Angola, sede do evento, prometeu reforçar a segurança das equipes e dos torcedores na região de Cabinda, Província de Angola, local de conflitos separatistas e do atentado que atingiu o ônibus da equipe do Togo.
Políticos e dirigentes africanos falaram, sem revelar números, em dobrar o contingente de soldados.
"Garanto que, no momento, temos todas as condições de realizar com êxito a competição e podemos assegurar a tranquilidade e a segurança de todas as pessoas, como foi previsto pela organização", declarou Gonçalves Muandumba, ministro dos Esportes de Angola.
Depois de avaliar o atentado como um caso isolado, o primeiro ministro de Angola, Paulo Kassoma, encontrou o presidente da Confederação Africana de Futebol, ontem em Luanda, para discutir o sistema de segurança do torneio.
Órgão do governo que acompanha o torneio, a Comissão Ministerial de Monitoramento da Copa Africana de Nações comunicou que o atentado será investigado por "órgãos competentes".
Além do abandono da seleção do Togo, jogadores de Gana, que também está no Grupo B -cujos jogos serão em Cabinda-, também cogitaram desistir.


Com agências internacionais


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