São Paulo, terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

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Treinadores divergem sobre valor do jogo

DO ENVIADO A LONDRES

Não poderia haver opinião mais conflitante sobre o significado do amistoso de hoje entre Brasil e Itália do que a dos treinadores de cada seleção.
Para Dunga, não há nada de especial. "É só um amistoso, não é um jogo de Copa do Mundo. Não é uma hegemonia em amistosos que vai fazer diferença", minimizou o treinador brasileiro, enquanto o italiano Marcelo Lippi era só entusiasmo sobre o confronto.
"São duas seleções com muitos títulos. Jogaremos diante de 65 mil pessoas. O mundo inteiro prestará atenção. É um jogo real", falou o treinador, que levou a Itália ao tetracampeonato mundial em 2006.
Dunga e Lippi concordaram, no entanto, nas críticas ao dia do jogo. "O campo vai estar pesado. Os jogadores não puderam trabalhar pela falta de tempo", disse Dunga, sobre o que pode atrapalhar o Brasil hoje.
Os dois treinadores também tiveram reações distintas quando confrontados com assuntos que os incomodavam. Quando questionado por um repórter da TV Globo se Luiz Felipe Scolari pode ser uma ameaça a seu emprego, Dunga afirmou que pelo menos dez pessoas querem seu trabalho, assim como o do repórter na emissora.
Já Lippi levou no bom humor uma questão sobre o trabalho de seu compatriota Fabio Capello na Inglaterra. "Eu o convido a falar sobre isso na minha casa", disse, aos risos, para um repórter italiano. (PC)


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