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Treinadores divergem sobre valor do jogo
DO ENVIADO A LONDRES
Não poderia haver opinião
mais conflitante sobre o significado do amistoso de hoje entre
Brasil e Itália do que a dos treinadores de cada seleção.
Para Dunga, não há nada de
especial. "É só um amistoso,
não é um jogo de Copa do Mundo. Não é uma hegemonia em
amistosos que vai fazer diferença", minimizou o treinador
brasileiro, enquanto o italiano
Marcelo Lippi era só entusiasmo sobre o confronto.
"São duas seleções com muitos títulos. Jogaremos diante
de 65 mil pessoas. O mundo inteiro prestará atenção. É um jogo real", falou o treinador, que
levou a Itália ao tetracampeonato mundial em 2006.
Dunga e Lippi concordaram,
no entanto, nas críticas ao dia
do jogo. "O campo vai estar pesado. Os jogadores não puderam trabalhar pela falta de tempo", disse Dunga, sobre o que
pode atrapalhar o Brasil hoje.
Os dois treinadores também
tiveram reações distintas quando confrontados com assuntos
que os incomodavam. Quando
questionado por um repórter
da TV Globo se Luiz Felipe Scolari pode ser uma ameaça a seu
emprego, Dunga afirmou que
pelo menos dez pessoas querem seu trabalho, assim como o
do repórter na emissora.
Já Lippi levou no bom humor
uma questão sobre o trabalho
de seu compatriota Fabio Capello na Inglaterra. "Eu o convido a falar sobre isso na minha
casa", disse, aos risos, para um
repórter italiano.
(PC)
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