São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

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Muricy luta para dar certo em mata-mata

DO ENVIADO A TERESINA

Muricy Ramalho já provou ser um dos reis dos pontos corridos, mas ainda tem contas a acertar com os torneios eliminatórios. Hoje, ele revive esse dilema dirigindo o Palmeiras.
"Não existe essa de técnico bom apenas para uma competição ou para outra", afirma Muricy, apesar de os anos recentes terem escancarado a dificuldade do treinador em superar os mata-matas na Libertadores, na qual caiu quatro vezes seguidas com o São Paulo.
Na verdade, o retrospecto de Muricy no segundo campeonato mais importante do país é até pior do que o obtido no nobre interclubes continental.
Enquanto na Libertadores o técnico já chegou a uma final, em 2006, na Copa do Brasil suas campanhas nunca foram além das quartas. Aliás, foi apenas na sua estreia nesse torneio que isso aconteceu. Quando ainda era um discípulo de Telê Santana, em 1995, Muricy teve a oportunidade de guiar o São Paulo durante três fases.
Nas quartas, caiu diante do Grêmio, justamente quando Telê reassumia a equipe.
Em 1996, o São Paulo, que empatara com o Internacional no primeiro duelo das oitavas, foi desclassificado por ter utilizado um atleta irregularmente na fase anterior. Um ano depois, também nas oitavas, a equipe parou no Vitória.
Muricy voltou à Copa do Brasil só em 2002, pelo Náutico, e foi eliminado pelo Brasiliense.
No Internacional, o treinador participou pela última vez desse torneio, em 2005. Perdeu para o Paulista nas oitavas.
"Copa do Brasil sempre é difícil. Mata-mata tem o imponderável, a surpresa", explica o técnico, que tenta a partir de hoje superar sua marca. (RC)


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