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Muricy luta para dar certo em mata-mata
DO ENVIADO A TERESINA
Muricy Ramalho já provou
ser um dos reis dos pontos corridos, mas ainda tem contas a
acertar com os torneios eliminatórios. Hoje, ele revive esse
dilema dirigindo o Palmeiras.
"Não existe essa de técnico
bom apenas para uma competição ou para outra", afirma Muricy, apesar de os anos recentes
terem escancarado a dificuldade do treinador em superar os
mata-matas na Libertadores,
na qual caiu quatro vezes seguidas com o São Paulo.
Na verdade, o retrospecto de
Muricy no segundo campeonato mais importante do país é
até pior do que o obtido no nobre interclubes continental.
Enquanto na Libertadores o
técnico já chegou a uma final,
em 2006, na Copa do Brasil
suas campanhas nunca foram
além das quartas. Aliás, foi apenas na sua estreia nesse torneio
que isso aconteceu. Quando
ainda era um discípulo de Telê
Santana, em 1995, Muricy teve
a oportunidade de guiar o São
Paulo durante três fases.
Nas quartas, caiu diante do
Grêmio, justamente quando
Telê reassumia a equipe.
Em 1996, o São Paulo, que
empatara com o Internacional
no primeiro duelo das oitavas,
foi desclassificado por ter utilizado um atleta irregularmente
na fase anterior. Um ano depois, também nas oitavas, a
equipe parou no Vitória.
Muricy voltou à Copa do Brasil só em 2002, pelo Náutico, e
foi eliminado pelo Brasiliense.
No Internacional, o treinador participou pela última vez
desse torneio, em 2005. Perdeu
para o Paulista nas oitavas.
"Copa do Brasil sempre é difícil. Mata-mata tem o imponderável, a surpresa", explica o
técnico, que tenta a partir de
hoje superar sua marca.
(RC)
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