DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção feminina de basquete usa a série de amistosos contra Cuba, que começa hoje, em Havana, como vestibular para novas jogadoras. As duas seleções se enfrentam quatro vezes até sexta-feira.
As "aprovadas" integrarão a equipe do Pré-Olímpico de Madri, em junho. Quem tiver desempenho médio disputará o Sul-Americano do Equador, em maio. As reprovadas serão descartadas do time neste ano.
"Não dá para dizer quantas serão aproveitadas na equipe do Pré-Olímpico. Temos que analisar também as que estão jogando no exterior", avalia César Guidetti, auxiliar de Paulo Bassul na seleção, que irá dirigir a equipe na excursão.
A concorrência será forte, mesmo em posições em que o Brasil sofre carência. "Além da Adrianinha, há a Claudinha, a Karla... Não será fácil conseguir um lugar", enumera a armadora Natália, destaque do Catanduva, que debuta na seleção.
Do grupo de 11 jogadoras que viajou à ilha caribenha -a armadora Karla foi cortada por lesão-, seis são estreantes na seleção adulta. Por isso mesmo, o resultado é o que menos importa para a comissão técnica.
"Vamos jogar contra uma seleção forte, entrosada. O que vai importar será como essas jogadoras irão se comportar sob pressão", analisa o técnico.
Para diminuir a falta de entrosamento, a base da equipe são as jogadoras de Ourinhos e Catanduva, que se digladiaram na semana passada, na decisão do Nacional. Sete atletas estavam em ação na final vencida pelo Ourinhos por 3 a 2.
Mesmo com pouca experiência internacional, a maioria das atletas se acostumou a enfrentar cubanas, graças à presença de Ariadna (Catanduva) e Lisdeivi (Ourinhos) no último Nacional -ambas deixaram o país para se profissionalizar.
"Elas têm um jogo aguerrido, de muita força. Mas graças a Deus as duas fugiram de lá e não vão jogar", afirma Chuca, 28.0 (ADALBERTO LEISTER FILHO)

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