São Paulo, sábado, 10 de maio de 2008

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Novatos desafiam força dos veteranos da prancheta na era dos pontos corridos

DA REPORTAGEM LOCAL

São 20 técnicos. Metade ainda está na casa dos 30 (caso de Roberto Fernandes, 37, do Náutico) ou dos 40, o que significa que são relativamente inexperientes na profissão. Outros dez já passaram dos 50, fase em que já são consagrados.
O Brasileiro-08 será um combate com exércitos de tamanho idêntico entre novatos e veteranos da prancheta.
E, com o sistema de pontos corridos, adotado em 2003, vivência na profissão é um requisito básico para ser campeão. No período, só cinqüentões (Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho) e um já sessentão (Antônio Lopes) ganharam o Nacional, competição que já teve vencedores bem mais jovens, como Paulo Autuori, que levou o Botafogo ao título em 1995 com apenas 39 anos.
Até mais do que a idade, é a rodagem em Brasileiros que separa os dez veteranos dos dez "novatos".
Cada integrante do primeiro grupo tem, em média, quase 300 jogos dirigindo equipes até agora -o único que não é pelo menos centenário é Vágner Benazzi, da Portuguesa. Na turma dos novatos, esse número não chega a 80.
E os mais rodados ainda têm a vantagem de comandarem times mais fortes.
Entre os 11 fundadores do Clube dos 13 que estão hoje na Série A, sete são treinados por veteranos, incluindo muitos dos favoritos para esta temporada, como Abel Braga, 55, do Internacional, Luxemburgo, 56, do Palmeiras, e Muricy, 52, do São Paulo.
Há inexperientes em times de ponta também, mas em clubes de situação atual complicada, Caio Júnior, 43, do Flamengo, Adílson Batista, 40, do Cruzeiro. (PC)


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