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Novatos desafiam força dos veteranos da prancheta na era dos pontos corridos
DA REPORTAGEM LOCAL
São 20 técnicos. Metade
ainda está na casa dos 30 (caso de Roberto Fernandes, 37,
do Náutico) ou dos 40, o que
significa que são relativamente inexperientes na profissão. Outros dez já passaram dos 50, fase em que já são
consagrados.
O Brasileiro-08 será um
combate com exércitos de tamanho idêntico entre novatos e veteranos da prancheta.
E, com o sistema de pontos
corridos, adotado em 2003,
vivência na profissão é um requisito básico para ser campeão. No período, só cinqüentões (Vanderlei Luxemburgo
e Muricy Ramalho) e um já
sessentão (Antônio Lopes)
ganharam o Nacional, competição que já teve vencedores bem mais jovens, como
Paulo Autuori, que levou o
Botafogo ao título em 1995
com apenas 39 anos.
Até mais do que a idade, é a
rodagem em Brasileiros que
separa os dez veteranos dos
dez "novatos".
Cada integrante do primeiro grupo tem, em média, quase 300 jogos dirigindo equipes até agora -o único que
não é pelo menos centenário
é Vágner Benazzi, da Portuguesa. Na turma dos novatos,
esse número não chega a 80.
E os mais rodados ainda
têm a vantagem de comandarem times mais fortes.
Entre os 11 fundadores do
Clube dos 13 que estão hoje
na Série A, sete são treinados
por veteranos, incluindo muitos dos favoritos para esta
temporada, como Abel Braga,
55, do Internacional, Luxemburgo, 56, do Palmeiras, e
Muricy, 52, do São Paulo.
Há inexperientes em times
de ponta também, mas em
clubes de situação atual complicada, Caio Júnior, 43, do
Flamengo, Adílson Batista,
40, do Cruzeiro.
(PC)
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