São Paulo, terça-feira, 10 de maio de 2011

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Para médico santista, estilo causa desgaste a Ganso

DE SÃO PAULO

Enquanto Neymar atua em velocidade, desvia dos seus marcadores e joga em uma área do campo em que faltas podem se transformar em chances de gol, Ganso carrega a bola mais próxima ao seu pé, distribui dribles curtos e ocupa uma zona mais suscetível a levar pancadas.
Essas são algumas razões dadas pelo departamento médico do Santos para explicar por que, ao contrário do atacante que passa ileso pela maratona de jogos, o camisa 10 parece não conseguir escapar das contusões.
A última, uma lesão no músculo reto anterior da coxa direita, já o tirou do jogo de amanhã e da partida de volta da final do Paulista, no domingo. E pode fazer com que ele não atue mais na Libertadores, mesmo que seu clube alcance a final.
O Santos informou ontem que Ganso precisará de seis semanas para se recuperar da contusão. Caso a previsão esteja correta, deve voltar ao futebol em 20 de junho, dois dias antes da segunda partida da decisão do torneio.
O prazo é pouco maior do que o divulgado logo após a partida contra o Corinthians pela assessoria de imprensa do atleta -30 dias.
O meia sentiu o problema físico no fim da etapa inicial do jogo de ida da decisão do Paulista. Ainda tentou voltar a campo, mas não aguentou e foi substituído no intervalo.
O médico Rodrigo Zogaib, em nota oficial, negou que a lesão muscular seja reflexo da ruptura do ligamento anterior do joelho esquerdo de Ganso, problema que o deixou afastado por mais de seis meses, entre o fim do ano passado e começo de 2011.
A contusão obrigou o meia, 21, a passar pela terceira cirurgia de joelho em sua curta carreira. "Os dribles do Ganso desgastam mais tornozelo e joelho do que os do Neymar", disse Zogaib. (RR)


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