São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011

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Venda virtual das entradas pode ferir leis

DE SÃO PAULO

Confusões como a do Vasco na decisão da Copa do Brasil podem, de uma só vez, ferir o Estatuto do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor.
O estatuto prevê que os ingressos sejam vendidos em pelo menos cinco pontos diferentes da cidade, e em distritos variados.
A medida é quebrada, por exemplo, quando todos os ingressos se esgotam pela internet ou os poucos restantes são vendidos num guichê apenas.
E a lei do consumidor prevê sanções por "publicidade enganosa ou abusiva". Ou seja, anunciar a venda de ingressos no estádio mas fechar os guichês pois tudo se esgotou pela web pode caracterizar propaganda enganosa.
O Vasco, na Copa do Brasil, separou 50% da carga para os sócios. O resto dos bilhetes, pôs à venda pela internet à noite e, na manhã seguinte, venderia nas bilheterias. Não deu tempo: os internautas compraram tudo antes.
Para o promotor Paulo Castilho, que cuida do combate à violência nos estádios paulistas, a venda virtual ajuda o consumidor, desde que feita de uma forma organizada.
"A tendência é vender entradas antecipadas. Resolve o problema de fila, cambista e falsificação de ingresso", diz ele. "São dois milhões de pessoas querendo ir a um jogo de 40 mil lugares. A venda tem que ser programada, como na Europa." (LR)


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