São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011 |
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Seleção volta a Córdoba, palco de vexame brasileiro DO ENVIADO A BUENOS AIRES A cidade de Córdoba, palco dos dois últimos jogos do Brasil no Grupo B desta Copa América, foi palco de uma das maiores tragédias do país no torneio: uma goleada de 4 a 0 do Chile em 1987. Naquela competição na Argentina, a seleção brasileira estreou bem, com um 5 a 0 na Venezuela, e jogava pelo empate com os chilenos para avançar à fase semifinal. O rival tinha, entre outros, o goleiro Rojas, que ficaria famoso por se cortar no Maracanã após um sinalizador ser jogado em campo em jogo pelas eliminatórias dois anos depois -o Chile abandonou o gramado quando perdia por 1 a 0 e foi suspenso. O estádio de Córdoba, erguido para a Copa de 1978 e reformado e ampliado para esta Copa América, não tinha o nome de Mario Kempes. Era chamado Chateau Carreras. Cerca de 15 mil pessoas viram o massacre chileno sobre a seleção brasileira. Basay e Letelier fizeram dois gols cada um, e um jovem Zamorano entrou na equipe do técnico Orlando Aravena. Carlos foi o goleiro do Brasil, treinado por Carlos Alberto Silva e que tinha, entre outros, Careca e Romário. O Chile chegou à final daquela edição, mas caiu contra o Uruguai por 1 a 0, gol de Bengoechea. Os chilenos não têm títulos continentais. O Brasil já chegou a ser goleado pelo Uruguai por 6 a 0 na Copa América, em 1920. Mas, na ocasião, o futebol brasileiro ainda não era uma referência e havia certa dificuldade para se formar uma grande seleção nacional. Os 4 a 0 do Chile em Córdoba, um ano depois do fim da era Telê Santana na seleção, marcaram uma geração. Após essa derrota, apenas uma outra vez o Brasil voltou a sofrer uma goleada: 4 a 0 ante a Dinamarca, em 1989. Mas essa veio em amistoso, e não em campo neutro. (RBU) Texto Anterior: Colômbia mira 2014 e acerta Copa América Próximo Texto: Juca Kfouri: Teixeira por Teixeira Índice | Comunicar Erros |
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