DA REPORTAGEM LOCAL

O Clubes dos 13, a entidade que reúne os principais times do país e que está organizando a Copa João Havelange neste ano, adotou uma nova regra para a numeração das camisas dos jogadores no principal torneio nacional.
Os jogadores têm que usar o mesmo número durante toda a competição. No Campeonato Brasileiro, tradicionalmente, os jogadores podiam jogar com números distintos -o goleiro reserva, por exemplo, podia atuar com a camisa de número 1 do titular.
Os atletas, inicialmente, seriam inscritos com números de 1 a 30. Posteriormente, os clubes decidiram incluir o número 31 -número que identifica a Telemar.
Beto, meia que foi contratado pelo São Paulo nesta semana, é um dos jogadores que usarão a camisa 31 na competição.
""Demos a camisa 21 para o Roger e a 23 para o Flavinho. O número 31 ainda está vago, pois, originalmente, os números iriam só de 1 a 30", disse David Fischel, presidente do Fluminense.
Muitos clubes que estão disputando a Copa João Havelange não possuem 30 jogadores. Só os clubes com maior poder aquisitivo mantêm um grupo de profissionais com tantos atletas.
O advogado Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, preferiu não comentar a publicidade subliminar na camisa de alguns dos sócios da entidade, alegando que são decisões ""individuais".
Ele falou à Folha só sobre o fato de os jogadores atuarem sempre com o mesmo número.
""Seguimos o modelo da Copa do Mundo e das competições sul-americanas", disse Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.
A assessoria de imprensa do Clube dos 13 informou que os números são fixos neste ano ""para identificar melhor os jogadores", inclusive no exterior, onde as pessoas não conhecem tão bem os atletas e os times brasileiros.
A ""identificação" maior dos jogadores pelo número das camisas contribuiria, segundo especialistas, para a propaganda subliminar que está sendo feita na Copa João Havelange. (RBU)



Texto Anterior: Empresas de telefonia negam os contatos
Próximo Texto: Painel FC
Índice