São Paulo, sexta-feira, 10 de agosto de 2007

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Federação cria reforço para árbitros, mas ainda nega profissionalização

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi inaugurado ontem um programa de aulas práticas para árbitros paulistas. Idealizadora da iniciativa, a Federação Paulista de Futebol, porém, mantém-se afastada da profissionalização, pedida por juízes e pela Fifa.
Os árbitros terão dois dias de aulas por semana, com instrutores da FPF, em jogos simulados com atletas do clube Nacional. Até juízes da Série A com experiência receberão noções básicas.
Mas sua presença não é obrigatória, até porque quase todos têm outra profissão. E a cúpula da FPF não pretende mudar essa realidade.
"Não é um passo em direção à profissionalização", disse o presidente da federação, Marco Polo Del Nero.
O presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Marcos Marinho, chegou a falar em semiprofissionalização. Mas , na prática, os juízes seguem sem vínculo empregatício com a federação.
"Acho que poderíamos reduzir bastante os erros [caso fossem profissionais]. Daria para dedicar o dia seguinte a ver teipes e se preparar para o próximo", contou o árbitro Paulo César Oliveira, que fez elogios às aulas da FPF.
Defendida pela Fifa, a profissionalização implicaria um aumento considerável dos custos. Del Nero não quis dizer quanto gastará no novo projeto. Marinho afirmou que foi o investimento mais alto no setor.
Porém o Nacional, que cederá campo e atletas para o projeto, só receberá ajuda para melhorias de infra-estrutura. Além disso, houve gastos com câmeras e uniformes.0 (RODRIGO MATTOS)


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