Clube gaúcho enfrenta o Chivas amanhã, no primeiro jogo da final da Libertadores, e teme a grama sintética

DE SÃO PAULO

O Internacional nem tenta disfarçar: foi ao México para empatar. O time gaúcho enfrenta amanhã o Chivas, em Guadalajara, na primeira partida da final da Taça Libertadores da América.
Do mais alto cartola ao reserva menos badalado, o discurso do Inter prega um empate amanhã no estádio Omnilife. "Uma igualdade aqui nos permite decidir em Porto Alegre", disse o vice de futebol colorado, Fernando Carvalho, no desembarque da equipe em Guadalajara.
O volante Wilson Mathias, que, antes de jogar no Inter, defendia o Morelia, do México, afirmou que "é preciso ter tranquilidade no primeiro jogo da decisão, porque tudo se define no segundo".
A tendência é que o técnico Celso Roth mantenha no México o time que eliminou o São Paulo no Morumbi. O único ausente será o volante Tinga, suspenso por ter sido expulso no último jogo. O substituto dele será definido hoje, após novo treino.
Ontem à noite, o Inter fez o primeiro treinamento no gramado sintético do Omnilife. A principal preocupação dos jogadores é com a velocidade da bola nesse tipo de piso -ao qual os brasileiros não estão acostumados.
"E eles costumam molhar antes dos jogos, aí a bola fica mais rápida ainda", disse o goleiro Renan, que no jogo decisivo da semifinal, ante o São Paulo, falhou feio, ao não segurar cruzamento na área, no lance do primeiro gol do rival. O time brasileiro usará chuteiras com travas baixas, de borracha.
O Inter quer ficar no México o menor tempo possível. Por isso fretou um avião, que sai de Guadalajara para a Cidade do México imediatamente após o jogo.
Ainda na madrugada de quinta, outro voo (dessa vez comercial) deve trazer o time de volta ao Brasil. A chegada a Porto Alegre está prevista para as 14h de quinta-feira.
O Inter conseguiu o adiamento de sua partida pelo Campeonato Brasileiro no último final de semana e não precisou enfrentar o Santos. No entanto, no domingo, irá ao Rio pegar o Fluminense.


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