São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2003 |
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FUTEBOL Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo põem à prova faro de gol Brasil festeja reunião de Rs depois de quase seis meses
DO ENVIADO A MANAUS Depois de quase seis meses, o quarteto mais famoso do futebol brasileiro volta a se reunir hoje, em Manaus, para monopolizar os gols e os holofotes. Com a volta do meia-atacante Ronaldinho, que não jogou contra a Colômbia por estar suspenso, Carlos Alberto Parreira irá reviver o grupo dos Rs, que desde o último ano tomou conta da artilharia da seleção nacional. A partir do momento em que foi montado por Luiz Felipe Scolari, em amistoso contra Portugal, pouco antes da Copa-2002, o quarteto foi responsável por nada menos do que 85% dos gols do Brasil nas partidas em que os quatro foram escalados juntos. "A qualidade e a experiência deles vale muito", comemora Parreira, mesmo sem ainda ter tido bons resultados quando teve como utilizar os quatro. Sob o comando do treinador, Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo atuaram juntos duas vezes. Na primeira, em amistoso contra a China, um empate sem gols e muita apatia. Na segunda, um resultado ainda pior -derrota para Portugal de Scolari no Porto, em março. Mas, para Parreira e os torcedores, o que vale é o que aconteceu no Mundial, quando a seleção foi campeã com 100% de aproveitamento e com os quatro marcando 16 dos 18 gols brasileiros. Para o jogo contra os equatorianos, Ronaldo comemora a volta do Ronaldinho, do Barcelona. "Ele está cada vez melhor", diz o jogador do Real Madrid sobre o agora seu adversário no futebol espanhol. Ronaldinho retribui o elogio: "Ele é o meu ídolo". Roberto Carlos também celebra a volta de Ronaldinho, mas vê pouco espaço para o time evoluir em relação ao jogo de domingo, com a Colômbia, quando o jogador do Barcelona assistiu ao confronto nas tribunas do estádio Metropolitano de Barranquilla. "Contra a Colômbia fomos perfeitos defensiva e ofensivamente", afirma o lateral sobre a partida em que, segundo a CBF, completou cem jogos com a camisa da seleção. (PAULO COBOS) Texto Anterior: Titulares fazem sucesso até na TV da Europa Próximo Texto: Parreira quer que trio jogue mais no ataque Índice |
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