|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Festivo, Palmeiras vence e abençoa camisa nova
Com ex-ídolos na preliminar e estréia de uniforme, time bate São caetano
Palmeiras 3
São Caetano 1
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
A tarde era de festa no Parque Antarctica. A promoção de
uma empresa ajudou a encher
as arquibancadas. Na preliminar, disputada por um time de
veteranos do clube contra um
combinado de ex-jogadores,
Ademir da Guia voltava a vestir
a camisa 10 do Palmeiras. Tudo
na partida escolhida para marcar a estréia do uniforme alternativo, verde e prata.
Pois, com a bola rolando para
valer pelo Brasileiro, o time não
decepcionou. Transformou a
festa da roupa nova em três
pontos a mais na tabela de classificação -tem 30 pontos.
A vitória sobre o São Caetano, que foi parar na zona do rebaixamento, colocou ainda um
"ok" na nova camisa, que agora
fica livre de quaisquer superstições daquelas típicas do imaginário coletivo do futebol.
A roupa, para felicidade dos
idealizadores, poderá ser usada
mais vezes pelo clube.
O Palmeiras aproveitou também para tranqüilizar a torcida,
com uma resposta logo no jogo
seguinte após levar históricos 5
a 1 do Santos.
"Após a goleada que sofremos, ter um público maravilhoso como esse... Não podíamos
decepcionar", disse Edmundo.
"A gente vinha em um momento bom. Até agora eu ainda
não entendi como perdemos
daquele jeito para o Santos",
afirmou o volante Wendel.
"Mas o professor é o nosso psicólogo e nos ajudou a dar a volta por cima", completou.
A noite serviu também para
redenções individuais.
Redenção para Paulo Baier.
Ele não desperdiçou a chance
de apagar a péssima atuação na
Vila Belmiro. O ala estava no
meio da área, como um centroavante, para cabecear e marcar o gol que selou a virada palmeirense na partida. Depois,
saiu correndo para comemorar
com Tite, que ganhou o primeiro abraço.
Mas, diferentemente do desfecho, o início da festa alviverde
(com o time vestido de cinza)
foi com calafrios.
O São Caetano inaugurou o
placar, aos 3min, quando a torcida palmeirense mal acabara
de completar o já tradicional rito de gritar o nome de seus atletas. E foi com um golaço que o
atacante Marcelinho fez 1 a 0.
Ele pegou de primeira o rebote
de um escanteio e mandou a
bola no ângulo.
Mas, cinco minutos depois, a
cabeçada do zagueiro Daniel,
após escanteio, empatou o jogo
e abriu caminho para a virada.
O segundo tempo, o Palmeiras tentou logo nos primeiros
minutos aumentar a vantagem,
e a festa, com o quarto gol mas
encontrou obstáculos. Primeiro, a trave e depois o árbitro
Wilson Luiz Seneme, que marcou impedimento em lance que
Paulo Baier anotava seu segundo gol na partida.
O São Caetano até que tentava diminuir ou até empatar o
confronto. Chegou a pressionar
os palmeirenses e a exigir intervenções do goleiro Diego.
Mas não é de bom tom um
convidado estragar a alegria de
seu anfitrião. Ainda mais em
dia de festa e com roupa nova.
Texto Anterior: Oposto: Ex-são-paulinos estão por cima Próximo Texto: Substituído, Edmundo reclama de inveja Índice
|