São Paulo, sábado, 10 de setembro de 2011 |
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Para federação, é interessante ter país em Londres DO ENVIADO A MAR DEL PLATA A Fiba Américas, braço da federação internacional no continente, elegeu o Brasil como mercado prioritário. E a classificação da seleção brasileira para Londres ajudará a federação internacional em plano de desenvolvimento do esporte no país. Foi o que disse à Folha Alberto García, secretário-geral da Fiba Américas. "O basquete do Brasil tem vários problemas, mas é um país que tem condições de ter os melhores times do mundo", disse. "Não há dúvidas de que a classificação do Brasil para Londres vai trazer mais investimento do Estado, da iniciativa privada", afirmou García. A federação e a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) têm encontro marcado para novembro, no Rio, para desenvolvimento de estratégia de atuação para adolescentes dos 11 aos 18 anos. O interesse da entidade internacional é que o basquete volte a ser popular e venda mais produtos, como competições interclubes e de seleções, como o Pré-Olímpico. García disse que a Fiba Américas não investirá financeiramente no Brasil, mas ajudará a promover cursos aos técnicos das categorias de base com especialistas. O dirigente diz que a falta de interesse na gestão do basquete brasileiro levou dificuldades à modalidade. "Quando uma federação nacional não aceita ser ajudada, não podemos fazer nada", disse. De 1997 a 2009, Gerasime Bozikis, o Grego, presidiu a CBB. No período, o Brasil ficou fora da Olimpíada. A confederação brasileira não é a única a receber incentivos da Fiba Américas. O Comitê Olímpico de Cuba, por exemplo, solicitou à entidade um treinador estrangeiro para sua seleção masculina. E a Fiba Américas levou o argentino Ariel Amarillo ao banco de reservas cubano durante o Pré-Olímpico de Mar del Plata. (DB) Texto Anterior: Frase Próximo Texto: 'Desde o Mundial, falamos desse dia', diz Magnano Índice | Comunicar Erros |
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