da Reportagem Local

Chega ao fim hoje, no clube Pinheiros, em São Paulo, o Brasil Open, primeira competição da WTA (Associação das Mulheres Tenistas) realizada no país nos últimos seis anos.
Com US$ 142 mil em prêmios, o torneio que marcou a volta do Brasil ao calendário do esporte não atraiu estrelas do circuito -contou com apenas uma tenista entre as 50 do mundo, a israelense Anna Smashnova (46ª).
As finalistas, a austríaca Patricia Wartusch e a colombiana Fabiola Zuluaga, foram definidas após as semifinais, ontem.
Wartusch (109ª do ranking mundial) derrotou Gala Leon Garcia (54ª), da Espanha, por 2 sets a 1 (com parciais de 6/1, 1/6 e 6/3).
Já Zuluaga (52ª do ranking mundial) passou por outra espanhola, Cristina Torrens-Valero (51ª), com mais facilidade, por 2 sets a 0 (com parciais de 6/3 e 6/ 3).
A competição, disputada no saibro, exacerbou a fragilidade do tênis feminino brasileiro -muito distante do masculino, que tem dois tenistas (Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni) entre os 30 primeiros do mundo.
Na chave de simples, a principal tenista do país, Vanessa Menga (218ª do mundo), que só entrou no torneio por convite, perdeu já na primeira rodada, para a argentina Paola Suarez (57ª).
Também convidada, Joana Cortez (número 313 do ranking) venceu seu primeiro jogo, sobre a paraguaia Larissa Schaerer (148ª), mas caiu na sequência, frente a Patricia Wartusch.
Menga e Cortez, que haviam ganhado a medalha de ouro numa disputa bastante desfalcada no Pan-Americano de Winnipeg, perderam já na estréia, para uma parceria de pior ranking, formada pela argentina Romina Ottoboni (316ª do mundo) e pela colombiana Mariana Mesa (324ª).