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Equipe de SC faz as vezes da seleção
BASQUETE CBB manda Joinville jogar torneio como se fosse o Brasil
DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO
A seleção brasileira masculina de basquete adulto se
encontra em plena atividade,
dois meses após a eliminação nas oitavas de final do
Mundial jogado na Turquia.
A equipe disputa uma série de três amistosos diante
da seleção chinesa, na Ásia,
até a próxima terça-feira.
Mas o time enviado pela
CBB (Confederação Brasileira de Basquete) não é comandada pelo argentino Rubén
Magnano nem conta com os
atletas que foram à Turquia.
O Joinville é que faz as vezes de Brasil. No primeiro jogo, anteontem, perdeu por 92
a 78. Hoje, às 8h30, eles jogam o segundo amistoso.
O grupo é composto por 19
pessoas: 12 jogadores, três
integrantes da comissão técnica, fisioterapeuta, administrador, supervisor e até
assessor de imprensa.
Os atletas utilizarão o uniforme oficial da equipe nacional, com as logomarcas
dos patrocinadores da CBB,
Nike, Eletrobras e Bradesco.
O elenco do Joinville conta
com apenas um atleta da verdadeira seleção brasileira: o
armador Paulo Boracini.
Não há informações se os
chineses atuarão com elenco
idêntico ao que terminou na
11ª colocação no Mundial.
A assessoria de imprensa
da CBB garantiu que o
Joinville não foi à China com
a verba da Lei Piva, cujo destinação deve ser às equipes
nacionais. Mas, sim, a convite da federação chinesa, que
arcou com passagens, hospedagens e alimentação.
A CBB também afirmou
que os chineses marcaram a
série de amistosos na segunda quinzena de janeiro deste
ano, e a confederação "tentou mandar um time de base,
mas os chineses negaram".
Assim, o Joinville foi o escolhido "pela tradição no cenário nacional". Na última
edição do NBB (Novo Basquete Brasil), a equipe terminou na quinta colocação.
Apesar de o convite ter
chegado em janeiro, apenas
em setembro a CBB indicou o
Joinville para os amistosos.
De acordo com Oscar Archer, presidente da FCB (Federação Catarinense de Basquete), a CBB entrou em contato com a entidade estadual
há menos de um mês solicitando que o Joinville fosse à
China. "O sol nasce para todos, mas, para alguns, ele
brilha mais", disse Archer.
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