São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Gol de Borges afunda de vez o Palmeiras

SÉRIE A Atacante faz, desta vez de cabeça, seu 20ë tento no Brasileiro

Santos 1
Borges, aos 30min do 2º tempo
Palmeiras 0


DANIEL BRITO
RAFAEL REIS

ENVIADOS ESPECIAIS A SANTOS

Para o Palmeiras, a derrota seria um desastre. No Santos, nenhum resultado provocaria êxtase ou desespero.
Só que a maior necessidade do time paulistano foi insuficiente para domar quem tem mais recursos técnicos.
Em clássico esvaziado pela ausência dos jogadores mais festejados e pela fase negativa atravessada pelos rivais, venceu a equipe que ainda contava com um trunfo.
Sem Neymar, Ganso e Elano, Borges, o artilheiro do Brasileiro, decidiu. De cabeça, fez seu 20º gol no Nacional e deu a vitória para quem nem precisava tanto dela.
Os três pontos obtidos ontem não mudarão o futuro santista. Apesar de não assumir que seu campeonato terminou, o time vai continuar focado no Mundial de Clubes, que acontece em dezembro.
Já classificado para a Libertadores do próximo ano, teria como única meta para o fim do Brasileiro uma possível briga pelo título. Mas, apesar de ter um jogo a menos, a distância para o Corinthians, líder, é grande: 13 pontos.
O Palmeiras, por outro lado, precisava demais do triunfo. Só assim se manteria próximo do grupo de classificação para o torneio continental, aliviaria o constante clima ruim do clube e esboçaria uma reação do péssimo momento que já dura 40 dias.
Ontem, o Palmeiras não teve Marcos, Luan, Valdivia e Kleber. E mostrou como seu time é limitado. Com três zagueiros, só levou perigo em uma bola parada de Marcos Assunção, que acertou o travessão, e no único lance em que o Fernandão levou a melhor sobre os marcadores -Rafael fez difícil defesa.
Para sua sorte, no primeiro tempo, o Santos também inexistiu, levando os 7.373 pagantes (menor público de clássico estaduais do eixo Rio-São Paulo na Série A deste ano) que foram à Vila Belmiro a se questionarem se agiram corretamente ao sair de casa na tarde chuvosa.
Só que, na etapa final, o time da casa cresceu e soube aproveitar o maior talento que tem para encerrar a série de três derrotas consecutivas.
O Santos passou a controlar a posse de bola, abriu espaço na defesa e insistiu pelos lados do campo. E na quinta vez em que cabeceou ao gol, definiu -Borges surgiu livre na área para completar levantamento de Léo.


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