São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2005

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PAINEL FC

Quem tem a força...
A CBF tem o poder para impor o número de rebaixados e de participantes do Brasileiro para 2007, rechaçando a tentativa do Clube dos 13 de inchá-lo e mudar o descenso. É o que afirmam advogados da entidade, baseados no estatuto da entidade. E a CBF defende 20 clubes, com quatro caindo à Série B.

...e quem pressiona
Embora reconheça o poder da confederação, o C13 fará assembléia em dezembro ou janeiro para discutir o Brasileiro de 2007. A reunião será antes do Conselho Técnico da Série A, órgão consultivo da CBF. Se os clubes quiserem mudanças, o C13 tentará persuadir a entidade.

Uma idéia...
O presidente do C13, Fábio Koff, propõe 22 times em 2007, com quatro rebaixados. Ou quer reduzir para dois clubes caindo, em vez de quatro, no caso de 20 equipes. A intenção é preservar times tradicionais.

...e outra
A diretoria do Flamengo projeta um Brasileiro nos moldes da NBA, com uma liga com times fixos, sem rebaixamento. Mas aceita um ranking para preservar os maiores clubes da queda para a Série B, o que também é defendido pelo Vasco.

Global
Os direitos de transmissão da Sul-Americana de 2006 já foram vendidos para 36 países, um a mais do que a atual edição. A Traffic ainda terá um ano para estender esse número. Se o interesse crescer, a competição renderá mais do que os US$ 5 milhões anuais dados à Conmebol.

Anos depois
A Justiça Federal de Santa Catarina condenou João Guilherme dos Santos, 56, por tentativa de suborno ao ex-senador Geraldo Althoff, durante a CPI do Futebol. Santos teria tentado um alívio para os dirigentes no relatório final. A pena é prestação de serviços, mas cabe recurso.

Assédio oriental
Pronto para ir ao Mundial de Clubes, o técnico são-paulino Paulo Autuori pode não voltar do Japão. O treinador foi sondado por três clubes do país oriental -o Kashima foi o mais interessado. As seleções dos Emirados Árabes e da Coréia do Sul também cogitam fazer propostas para o treinador.

Facão afiado
Dirigentes do Santos não descartam novas dispensas antes do final do Brasileiro. A alegação é a de que a produtividade deve ser levada em conta, como aconteceu com os quatro jogadores afastados antes do clássico com o Corinthians.

Campo da discórdia
A diretoria do Palmeiras estuda acabar com a permissão para que o time de Paulo Serdan, presidente de honra da Mancha Alviverde, treine no Parque Antarctica. Conselheiros estão desconfiados das condições que foram oferecidas para que o ex-diretor da torcida usasse o local.

Desgaste
Conselheiros de peso no Atlético-MG avaliam que há pouca força política na pré-candidatura do ídolo Reinaldo à presidência do clube. Alegam que o ex-atleta teve problemas de relacionamento com conselheiros da equipe mineira.

Jeitinho gaúcho
Com dívida de R$ 101,7 milhões, o Grêmio apelou para uma promoção com torcedores para pagá-la -será lançada amanhã. Eles compram uma revista e concorrem a prêmios.

Em causa própria
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda Rosa, critica a política do Banco do Brasil e da Petrobras para patrocínios no esporte. De acordo com o dirigente, deveriam ser assinados contratos com as confederações, e não com atletas e empresas.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente corintiano, Alberto Dualib, sobre se reconheceria os dois títulos paulistas reivindicados pelo Palmeiras:
- Então teria que reconhecer a pequena taça do mundo, ganha pelo Corinthians, na Venezuela, em 1953.

CONTRA-ATAQUE

Futebol incendiário

Se no Brasil a violência dos torcedores preocupa, a Noruega não sofre deste mal, mas registra ocorrências pitorescas.
Após uma derrota do IK Start para o Valerenga IF, um jovem de 20 anos, não identificado, ficou tão irritado que optou por uma atitude inusitada: queimou uma delegacia de Oslo na manhã de domingo.
Uma pessoa passava pelo local e denunciou o torcedor a autoridades, que conseguiram conter o incêndio e prendê-lo.
- Nunca ouvir falar de uma coisa tão estranha, disse o policial Oystein Krogstad.
Interrogado, o jovem afirmou que não suportou as derrotas do Star e do Manchester United, seu outro time, no mesmo sábado, e incendiou a delegacia.
O policial disse que também torcia pelas duas equipes, mas não poderia liberar o detido.


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