São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 2006

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Vingança faz equipe enlouquecer

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem bem a bola caiu no chão após o bloqueio de Fabiana, Zé Roberto já dava pulos pela quadra. A meio-de-rede caía no choro, e as jogadoras festejavam como se acabassem de conquistar o título.
A vitória sobre a China foi um misto de vingança e alívio para a seleção.
Fofão e Fabiana, poupadas das últimas partidas por causa de contusão, entraram no segundo set e foram essenciais. "Só nós duas e alguns do grupo sabem o quanto o que passamos é difícil", disse Fofão.
Alívio para quem voltou, revanche para quem enfrentou a crise da seleção em 2002. Quatro atletas que jogaram ontem fizeram parte do time eliminado pelas chinesas e que ficou em sétimo no Mundial da Alemanha.
As orientais perderam jogos de propósito para evitar a Itália e cruzar com as brasileiras, mais frágeis.
À época, cinco titulares debandaram por divergências com Marco Aurélio Motta, que levou ao Mundial uma equipe de novatas. Estavam naquele grupo Paula Pequeno, Sheilla, Sassá e Fabi.
O sentimento de revanche em Osaka contaminou até quem não esteve na Alemanha. "Acho que havia algo engasgado", afirmou Walewska, uma das rebeladas em 2002.0 (ML)


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